Lançamento de publicações marca comemorações dos 80 anos do Iphan
O lançamento de três publicações inéditas integra a agenda de atividades em torno das comemorações dos 80 anos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que acontecem no Rio de Janeiro, no Palácio Capanema, no próximo dia 5 de maio, a partir das 18h. As obras abordam diferentes aspectos da política nacional de preservação do patrimônio cultural, todos relevantes para a necessária reflexão sobre os rumos e diretrizes a serem seguidos nos próximos anos para o tema. As atividades comemorativas, que têm início às 14h, serão transmitidas online pelo Youtube.
Com a publicação Pareceres do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural. Cidades Históricas, Conjuntos Urbanísticos e Arquitetônicos, organizado por Nestor Goulart Reis Filho e Anna Elisa Finger, o Iphan reúne documentos relativos a 46 sítios urbanos reconhecidos como patrimônio nacional, divididos em dois grupos: Cidades Modernas e Cidades Históricas e Conjuntos Históricos e Arquitetônicos. O livro Preservação do Patrimônio Edificado: A Questão do Uso, do arquiteto Cyro Corrêa Lyra, faz parte da Coleção Arquitetura, do Iphan. A obra chama atenção do leitor para um aspecto central da política de preservação do patrimônio cultural nos dias de hoje: a intensificação e atualização do uso e da apropriação de monumentos e sítios urbanos protegidos. Em oito capítulos, que tratam desde a reutilização do patrimônio edificado até a revitalização na obra de arquitetura, passando por uma exploração da experiência brasileira, o autor traz uma síntese da ação e do pensamento sobre o patrimônio.
Se do primeiro volume de uma série, que permite conhecer os processos de trabalho do Iphan e os critérios orientadores da política de proteção. Para a presidenta do Iphan, Jurema Machado, autora do texto de apresentação da obra, a publicação “é de uma riqueza que ultrapassa o valor de cada uma dessas peças, individualmente já tão valiosas. Se vista no conjunto, a coleção, a primeira de uma série, retrata o olhar do Iphan sobre o patrimônio urbano brasileiro, especialmente entre os anos 1970 e 2010”.
Já com a obra Educação Patrimonial: Inventários Participativos, o Iphan apresenta ao público uma ferramenta metodológica que tem como objetivo fomentar a discussão sobre patrimônio cultural e estimular a busca, pela própria comunidade, da valorização e identificação de suas referências. O lançamento é um desdobramento do Programa Mais Educação, realizado em parceria com o Ministério da Educação (MEC), nas escolas públicas do Brasil, com o objetivo de fazer com que os alunos identificassem suas referências culturais. O uso nesses espaços fez com que a sociedade se apropriasse deste instrumento para além dos muros das escolas e fosse usado por grupos e comunidades a partir de uma linguagem que se comunica com os indivíduos, contudo sem formalizar o reconhecimento por parte das instituições oficiais de preservação. O manual é um exercício de cidadania e participação social que, apesar de não servir de instrumento oficial de identificação e reconhecimento, contribui para o aprimoramento do papel do Estado na preservação das referências culturais brasileiras.
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