Reunião entre Iphan e Seppir busca retomada de ações conjuntas

Presidente do Iphan, Kátia Bogéa, recebe a secretária especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir/MJC), a desembargadora Luislinda Dias de Valois SantosA presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, recebeu nesta segunda-feira, 7 de novembro, em Brasília (DF), a secretária especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir/MJC), desembargadora Luislinda Dias de Valois Santos. A reunião teve como pauta principal a retomada de ações conjuntas entre a Seppir e o Iphan.

No encontro foram tratados ainda os tombamentos dos Terreiros nos Estados e ficou acordado uma próxima reunião para que o Iphan apresente à Seppir os resultados do Grupo de Trabalho Interdepartamental para Preservação do Patrimônio Cultural de Terreiros (GTIT). Participaram também o diretor do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização (Depam/Iphan), Andrey Schlee, o diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI/Iphan), Hermano Queiroz, além da coordenadora de Registro do DPI, Diana Dianovsky, e o assessor especial da Seppir, Juvenal Araújo Junior.

Terreiros Tombados
Os terreiros abrigam um universo simbólico rico em tradições como as danças, cantos, poesias (oriquis), mitos, rituais e organizações espaciais que mantêm vivas as memórias ancestrais dos africanos. O Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana 2013-2015 estabeleceu, entre suas metas, o acompanhamento de processos de tombamento dos terreiros existentes no Brasil, com a produção do Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC).
 
Nesse período, foram realizados INRCs que mapearam casas de terreiros do Distrito Federal, além de inúmeras ações em outros estados. Representantes dos povos e comunidades participaram dos inventários na região metropolitana no Rio de Janeiro, Distrito Federal, Florianópolis, e dos estudos realizados em Curitiba (PR), Rio Grande do Sul e Palmas (TO). Há mais de 30 anos, o Iphan vem reconhecendo esses espaços como Patrimônio Cultural Brasileiro e foram tombados terreiros em Salvador, Itaparica e Cachoeira (BA) e São Luís (MA).

Salvador (BA)
Casa Branca do Engenho Velho 
Axé Opô Afonjá 
Ilê Iyá Omim Axé Iyamassé (Gantois) 
Ilê Maroiá Láji (Alaketo) 
Bate-Folha 
Ilê Axé Oxumaré

Itaparica (BA)
Omo Ilê Agboulá  

Cachoeira (BA)
Terreiro Zogbodo Male Bogun Seja Unde (Roça do Ventura) 

São Luís (MA)
Casa das Minas Jeje 

 

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