publicada em 20 de setembro de 2013, às 10h53

Nesta sexta-feira, 20, o mestre em arquitetura e urbanismo e consultor da Unesco no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Campos, apresenta ao público do 2º Festival de História de Diamantina (FHist) como o aprofundamento das pesquisas históricas pode ampliar a compreensão de um Bem Cultural. Utilizando o Mercado dos Tropeiros de Diamantina como estudo de caso, o arquiteto aborda a questão da fragilidade das informações sobre o Bem.

A palestra visa demonstrar, a partir de análises de documentos de Cartografia Histórica, fontes primárias do século XVIII, relatos e iconografia de viajantes do século XIX, e estudos históricos especializados relacionados à ocupação e ao abastecimento do território das Minas que, embora a construção do mercado remonte ao segundo quartel do século XIX, sua construção e existência está diretamente relacionado com as particularidades da formação e ocupação das minas setecentistas.

Também serão apresentados o sistema de abastecimento; a extensa rede urbana articulada por caminhos internos e caminhos com outras capitanias; e suas estruturas arquitetônicas, particularmente à estrutura denominada rancho, cujas especificidades de sua função e as variações identificadas, permitiram determiná-la tipologicamente e relacioná-la ao Mercado dos Tropeiros de Diamantina.

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