Preservação do Patrimônio Cultural em Corumbá (MS) é tema de reunião no Iphan

A presidente do Iphan, Kátia Bogéa, reunida com o senador Waldemir Moka (PMDB-MS).

O apoio às obras de preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro em Corumbá (MS) foi tema da reunião entre a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan), Kátia Bogéa, com o senador Waldemir Moka, na sede do Iphan em Brasília, no dia 8 de fevereiro. Para o senador Moka, o trabalho realizado do Instituto faz com que os projetos tenham apoio da bancada federal no Congresso Nacional. "Fiquei entusiasmado com essa parceria e vou fazer o possível para colaborar com a execução desses projetos", afirmou o senador, acrescentando que preservar os monumentos históricos, como edificações e praças, é cuidar da própria identidade da cidade e também referência simbólica dos cidadãos locais.

A cidade de Corumbá teve dez obras selecionadas pelo programa PAC Cidades Históricas, totalizando R$19,69 milhões em previsão de investimentos. Entre elas, já foram concluídas: Requalificação da Praça da República, com orçamento de R$1,05 milhões e Requalificação da Praça da Independência, por R$2,06 milhões. Foi realizado também um repasse parcial para a prefeitura de Corumbá, no final de 2017, de R$ 500 mil para o início das obras da Igreja da Candelária. Atualmente, está em execução a obra de requalificação urbanística na ligação da parte alta e parte baixa da cidade e implantação de passarela, pelo programa Avançar, do Governo Federal. 

Patrimônio Cultural de Corumbá
O tombamento do conjunto histórico, arquitetônico e paisagístico de Corumbá, pelo Iphan, ocorreu em 1993. Fundada para proteger o território ao sul de Mato Grosso, em 1778, a cidade teve, inicialmente, a função de um posto avançado para abastecer o Presídio de Coimbra e o Forte do Príncipe da Beira, sendo também considerada um centro de influência na zona de fronteira entre o Pantanal (Brasil) e a região do Chaco (Bolívia e Paraguai). Situada em uma região de rara beleza, no pantanal sul-matogrossense e à margem do rio Paraguai, Corumbá é também conhecida como a Capital do Pantanal e Cidade Branca, devido à cor de suas terras, ricas em calcário. 

O interesse pela cultura sempre foi um ponto forte da cidade de Corumbá, devido à grande miscigenação de povos em sua formação. Em épocas áureas, mesmo com o difícil acesso aos outros estados brasileiros, trazia-se companhias de teatro do Rio de Janeiro para apresentação na cidade. Da época de grande prosperidade, Corumbá guarda preciosos registros históricos e arquitetônicos dos seus belos casarões e sobrados em estilo europeu.

 

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