Festival de História reúne cinema, literatura, arte, e diversas manifestações culturais brasileiras

publicada em 19 de setembro de 2013, às 11h15

 

Aberto oficialmente nesta quinta-feira (19), o 2º Festival de História de Diamantina contou com presença de autoridades locais e nacionais. O coordenador do evento, Américo Antunes, disse que esta edição buscou agregar cinema, literatura, apresentações musicais e culturais de todos os gêneros que oportunizassem a reflexão da história “não somente com um olhar sobre o passado, mas como um compromisso com o presente e transformação ao futuro da sociedade brasileira”.

Para a presidenta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Jurema Machado, o Festival que tem como temática Histórias Não Contadas traz vitalidade ao sítio patrimonial e contribui com o fenômeno da popularização da história que vem acontecendo no Brasil com qualidade à formação da cidadania e da consciência para o presente.

A primeira conferência do dia teve como tema O Outro Lado da História: Tiradentes e a Constituição da Independência dos Estados Unidos da América, proferida pelo historiador britânico especialista em História Ibérica e nas relações entre Portugal e Brasil, Kenneth Maxwell. O brasilianista, autor dos livros “A devassa da devassa” e “Marques de Pombal, o paradoxo do Iluminismo” teve o acompanhamento da doutora Junia Furtado, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), autora de, entre outros livros, de Chica da Silva e o contratador de diamantes: o outro lado do mito, e do professor de estudos brasileiros da Universidade de Princeton (EUA), que atualmente escreve um livro sobre o Rio de Janeiro no século XVIII.

Às 14h, o tema apresentado em mesa redonda foi Arqueologia e Patrimônio: Vestígios, restos e objetos que recontam a história, composta pela especialista em patrimônio arqueológico e diretoria do Centro Nacional de Arqueologia (CNA-Iphan), Rosaja Najjar; pelo doutor Marcelo Fagundes, coordenador do Laboratório de arqueologia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

Também compõe a mesa redonda Valdirene do Carmo, a responsável pela exumação dos restos mortais de Dom Pedro I e de suas duas mulheres, Dona Leopoldina e Dona Amélia; como também o antropólogo Andrés Zarakin.

A programação para esta quinta-feira segue ao longo do dia com oficinas, prosa com autores, mostra de filmes, arenas digitais, exposições etc.

Confira [aqui] programação do Iphan no FHist:
Veja também a programação completa do Festival clicando [aqui]

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