Palestra sobre Diamantina, patrimônio cultural da humanidade abre 2º FHist

publicada em 18 de setembro de 2013, às 11h32

 

Na tarde desta quarta-feira, 18 de setembro, teve início o 2º Festival de História de Diamantina (FHist). O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) esteve representado pela presidenta Jurema Machado, pelos diretores dos Departamentos de Articulação e Fomento (DAF), Luiz Philippe Torelly; de Patrimônio Material (DEPAM), Andrey Schlee; além de técnicos do Instituto de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Brasília. Jurema Machado, demonstrou grande satisfação em saber que a prefeitura de Diamantina constituiu um comitê para trabalhar a execução das obras aprovadas pelo PAC. “O fato de a prefeitura ter o protagonismo do processo é importantíssimo, pois a intenção é internalizá-lo nas estruturas locais. Temos que fazer essa caminhada juntos”, concluiu.

A historiadora de arte do Iphan, Til Pestana, apresentou a formação histórica, urbana e arquitetônica da cidade, abordando as principais características que levou a UNESCO em 1999 considerar Diamantina como patrimônio cultural da Humanidade. Já a arquiteta e especialista em conservação de monumentos, Anna Finger, abordou os potenciais e o projeto futuro da cidade patrimônio, também protegida pelo Iphan desde 1938. Ela ressaltou ainda a importância dos instrumentos humanísticos e tributários para conservação do patrimônio cultural.

O geógrafo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Glauco Umbelino, falou sobre os desafios e perspectivas da preservação, que a seu ver houve mudanças e intervenções negativas desde o tombamento da Unesco, como exemplo do avanço irregular da expansão imobiliária.

O prefeito de Diamantina, Paulo Célio Hugo, também presente no evento, alertou que a cidade não pode ceder e se intimidar pela questão, e que é preciso estar atento à questão da preservação da configuração arquitetônica e urbana com o sítio natural, argumento para a conquista do título internacional. O prefeito agradeceu a presidenta do Iphan pelo esforço empreendido pelo órgão e pela aprovação de 13 dos 17 projetos encaminhados para avaliação do PAC Cidades Históricas. Entre as ações que o Programa irá implementar na cidade estão a requalificação de espaços públicos, a restauração de monumentos, igrejas, museus e implantação do Parque da Serra dos Cristais. Paulo Célio Hugo também anunciou que será iniciado um novo plano de mobilidade urbana para Diamantina, e que o projeto destina especial atenção à preservação.

O Festival segue até o próximo domingo, dia 22. Confira a programação clicando [aqui].

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