Visita técnica apresenta projeto de Canteiro Modelo no Forte Príncipe da Beira, em Rondônia

Inaugurado em 1783, o Forte Príncipe da Beira está localizado na fronteira Brasil - Bolívia, às margens do rio Guaporé.Nos próximos dias 15 e 16 de maio, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) promove visitas técnicas ao Real Forte Príncipe da Beira, em Costa Marques (RO), para apresentar o projeto de revitalização do forte, com um conceito modelo de valorização do Patrimônio Cultural. Estarão presentes representantes do Iphan; da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e da Universidade Federal do Pará (UFPA); do Exército Brasileiro e outras entidades envolvidas no projeto.

O encontro irá tratar sobre as melhores soluções técnicas para a conservação e uso da fortificação. A comunidade poderá conhecer o Canteiro Modelo de Conservação, projeto que, além de abrigar as atividades cotidianas dos serviços de restauração, irá abrigar atividades de capacitação, pesquisa e fomento desenvolvidos junto à sociedade, durante todo o período de execução das obras. 

A ação é uma parceria entre o Iphan e a Diretoria de Patrimônio Histórico e Cultural do Exército (DPHCEx), proprietário do forte.

O maior Forte do Brasil
O Real Forte Príncipe da Beira faz parte do Conjunto de Fortificações candidato a Patrimônio Mundial da UNESCO. Com um perímetro de mais de 900 metros, é uma das maiores obras edificadas pela engenharia militar portuguesa no Brasil Colonial. Está localizado às margens do rio Guaporé, em Costa Marques, uma região estratégica para a defesa das fronteiras entre o Brasil e a Bolívia, disputadas por Espanha e Portugal, durante o período do Brasil Colonial, no século XVII. 

Abandonado por décadas, suas ruínas foram encontradas pela expedição do Marechal Cândido Rondon durante a implantação das linhas telegráficas na região. A princípio, foi erguido um fortim cercado por paliçada, recebendo o nome de Nossa Senhora da Conceição, sendo substituído posteriormente pelo Forte Bragança, atualmente em ruínas. Em 1776, com a necessidade de uma fortificação mais sólida e em terreno de melhor condição, foram iniciadas as obras do novo Forte, inaugurado em 1783. 

Com o achado, uma unidade do Exército foi implantada no local. Tombado pelo Iphan, em 1950, o Real Forte Príncipe da Beira é de propriedade do Exército Brasileiro e, desde 1930, está sob a guarda do 17º Pelotão de Fuzileiros de Selva Destacado. 

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