Dez anos festejando o patrimônio cultural de Pernambuco

Semana do Patrimônio Cultural de PernambucoUma trajetória de 10 anos recebeu o reconhecimento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Foi em 17 de agosto de 2008 que a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) celebrou pela primeira vez o dia Nacional do Patrimônio Histórico. Era o início da trajetória da Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco, ação ganhadora da 31ª Edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade

O projeto surgiu a partir de encontros para a elaboração do Plano Estadual de Cultura, quando a sociedade reivindicava espaços para dialogar sobre as questões ligadas aos bens culturais materiais e imateriais do estado. Desde então, a Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco cria esses espaços, estabelecendo debates interdisciplinares entre diversas instituições com o objetivo de compreender, difundir, valorizar, reconhecer, preservar e salvaguardar o patrimônio cultural de Pernambuco.  

O Patrimônio Cultural unificando a diversidade pernambucana
Semana do Patrimônio Cultural de PernambucoO público, formado por gestores, estudantes, pesquisadores, população e profissionais que atuam na área, a cada ano, discute essas questões norteado por um tema central. Com base em quatro eixos - brincar, experimentar, interpretar e pensar o patrimônio -, a programação da Semana, composta por cursos, seminários, oficinas e visitações, tenta contemplar a diversidade de iniciativas propostas e desenvolvidas em sua programação. 

Além de reunir as manifestações da cultura de Pernambuco, a Semana tem gerado uma produção acadêmica de excelência: os resultados das pesquisas realizadas a partir dela são relatados em artigos acadêmicos e debatidos em seminários e oficinas e publicados na Revista da Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco, embasando ou inspirando políticas públicas para a cultura. 

Nesses dez anos, a Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco tem garantido a produção, circulação e compartilhamento e acessos a conteúdos, reflexões e ideias nos diferentes campos e linguagens culturais, reunindo preceitos das atuais políticas de patrimônio, como a mobilização social, gestão participativa, articulação interinstitucional, abordagem integrada das dimensões materiais e imaterial do Patrimônio Cultural e compromisso social, cultural e ambiental. Em uma década, a Semana reuniu um total de ações realizadas por 19 municípios pernambucanos, reunindo mais de 30 mil pessoas. 

31ª Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade
Instituído pelo Iphan em 1987, o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade tem como objetivo o reconhecimento a ações de proteção, preservação e divulgação do Patrimônio Cultural Brasileiro e é uma homenagem ao primeiro dirigente da Instituição. A participação foi aberta a empresas, instituições e pessoas de todo o país. Depois passarem pelas comissões estaduais – compostas por representantes das diferentes áreas culturais, presididas pelo superintendente de cada estado – as 94 ações selecionadas em 25 Estados e no Distrito Federal passaram pela Comissão Nacional de Avaliação. 

Em consonância com a proposta do Iphan de levar a cerimônia de premiação para todas as regiões do Brasil, a festa, este ano, será em Belém, capital do Pará. A escolha da cidade se deu em razão de, em 2018, o Instituto estar voltado para a promoção do Patrimônio Cultural do Norte brasileiro. Marcada para novembro, a celebração do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade será em ritmo de carimbó, bem registrado pelo Iphan como Patrimônio Cultural do Brasil, e contará com apresentações de outras expressões tradicionais do Norte, como o Boi-Bumbá de Parintins. 

O advogado, jornalista e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade nasceu em 17 de agosto de 1898, em Belo Horizonte. Foi redator-chefe e diretor da Revista do Brasil e, na política, foi chefe de gabinete de Francisco Campos, atuando na equipe que integrou o Ministério da Educação e Saúde do governo Getúlio Vargas. O grupo era formado por intelectuais e artistas herdeiros dos ideais da Semana de 1922. Rodrigo Melo Franco de Andrade comandou o Iphan desde sua fundação, em 1937, até 1967.

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