Estudos arqueológicos em Rondônia são feitos com tecnologia 3D

publicada em 30 de agosto de 2013, às 15h00

 

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Rondônia (Iphan-RO) tem acompanhando pesquisas de patrimônio arqueológico nas áreas diretamente afetadas pela Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Porto Velho.

Em 2012 o Iphan participou da execução do projeto de Levantamento de Pedrais com Petroglifos com a tecnologia 3D no Rio Madeira. Executado por pesquisadores portugueses e brasileiros, o projeto resultou em modelos tridimensionais, onde é possível visualizar a arte rupestre como se estivesse no próprio sítio arqueológico.

Dessa maneira, há a possibilidade de criação de um museu virtual, onde o cidadão poderá realizar um tour pela área do sítio, além de contemplar e compreender o passado pré-colonial do Brasil.

Esse registro permitirá que os petroglifos (como são conhecidas as gravuras realizadas em pedras), de grande importância patrimonial, sejam estudados em laboratório e associados às ocupações dos sítios arqueológicos localizados às margens do rio Madeira, possibilitando conhecer melhor a ocupação, os hábitos, e os sistemas simbólicos das populações que residiam nesta parte da Amazônia.

A tecnologia investida durante as pesquisas arqueológicas insere Rondônia no cenário internacional e não ficam atrás dos demais estudos realizados fora do Brasil. A possibilidade didática dos dados gerados torna-se incomparável nas práticas educacionais em prol do patrimônio arqueológico brasileiro, bem como na salvaguarda de uma infinidade de dados científicos.

Segundo o superintendente, Danilo Curado, o uso da alta tecnologia na coleta e sistematização de dados é mais uma ferramenta que vem a garantir a manutenção da Memória do povo brasileiro.

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