Publicação sobre arquitetura jesuítica é relançada em Vitória (ES)
Documentos, fotografias, cartas, mapas e plantas arquitetônicas de monumentos ajudam a reconstruir o importante papel da atuação dos jesuítas em todo o território brasileiro. A nova edição de O colégio e as residências dos jesuítas no Espírito Santo - obra considerada referência na área da arquitetura jesuítica no Brasil - foi lançada na segunda-feira, dia 17 de junho, em Vitória. O lançamento, uma parceria da Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/ES) e a Editora da Universidade Federal do Espírito Santo (EDUFES), ocorreu no Cine Metrópolis, em Vitória.
O livro, escrito originalmente em 1982, é de autoria de José Antonio Carvalho. Todo o material da publicação foi compilado por ele mesmo, na época em que ele esteve à frente do Iphan no Espírito Santo. O autor atuou como representante do Escritório Técnico do Iphan no Estado entre 1978 e 1983.
“A publicação não é voltada apenas para o meio acadêmico. Trata-se de uma obra que mescla a história do estado do Espírito Santo e a trajetória dos trajetória dos jesuítas na nossa região”, destaca a superintendente do Iphan, Elisa Machado Taveira.
O lançamento da reedição de O colégio e as residências dos jesuítas no Espírito Santo será aberto ao público. Alguns exemplares da obra serão distribuídos no dia do evento.
Jesuítas no Espírito Santo
Os jesuítas tiveram papel importante em todo o território brasileiro, e o padre José de Anchieta foi seu missionário mais ilustre e fundou alguns dos núcleos mais antigos do Estado, destacando-se as atuais cidades de Anchieta, Guarapari e Viana.
O universo dos doze edifícios tombados pelo Iphan no Espírito Santo testemunha o processo de colonização do seu território, com o predomínio da arquitetura religiosa. A proteção desse patrimônio iniciou-se em 1940, pelo único exemplar da arquitetura rural do final do século XVIII em Vitória, a Chácara Barão de Monjardim, sede da antiga Fazenda Jucutuquara.
Em 1943, foram tombados três conjuntos religiosos do século XVI: Outeiro, Convento e Igreja de Nossa Senhora da Penha, implantado pelos franciscanos sobre outeiro de elevada posição geográfica e relevância paisagística em Vila Velha e Vitória, Igreja Nossa Senhora da Assunção e antiga residência anexa em Anchieta, e a Igreja de Reis Magos e residência em Nova Almeida, atual município de Serra.
Os demais tombamentos ocorreram das décadas seguintes: em 1946, a Capela de Santa Luzia e as igrejas de Nossa Senhora do Rosário e de São Gonçalo (Vitória); em 1950, as igrejas do Rosário de Vila Velha e de Nossa Senhora d’Ajuda de Araçatiba (Viana); em 1967, os dois sobrados do século XVIII situados em Vitória (Cidade Alta); e, em 1970, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Guarapari.
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