Exposição sobre carimbó será inaugurada no Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular
Patrimônio Cultural do Brasil desde 2014, o Carimbó será tema de exposição que será inaugurada no Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (CNFCP-Iphan), às 17h, do próximo dia 25 de julho. Com o tema Pau, corda, cores e (re) invenções: instrumentos e artesanatos do Carimbó, a mostra traz referências sobre a forma de expressão que envolve múltiplas linguagens como a dança, a indumentária, o canto, o ritmo, a culinária e produção artesanal que fica disponível para visitação gratuita até o dia 08 de setembro na Sala do Artista Popular (SAP).
Há mais de dois séculos o Carimbó mantém sua tradição em quase todas as regiões do Pará e tem se reinventado constantemente. Seus instrumentos, sua dança e música são resultados da fusão das influências culturais indígena, negra e ibérica; e a memória coletiva dos mestres e seus descendentes tem mantido vivo estes aspectos. Mestres instrumentistas do Carimbó relembram, num misto de nostalgia e entusiasmo, sobre um período considerado de outros tempos. “Antes era no pau e na corda; na viola e na lamparina. Não tinha microfone, não tinha nada”. Contam ainda que o Carimbó adentrava a noite ao som de instrumentos acústicos feitos em grande parte pelos próprios músicos, sendo um dom herdado e desenvolvido observando os familiares e as rodas que aconteciam em sua localidade.
Banjos, curimbós, flautas, maracas, milheiros, reco-reco, além de saias e adereços, englobam uma produção de pequena escala, normalmente sob encomenda, que prioriza o reaproveitamento de materiais e a difusão de um considerado Carimbó tradicional. Não por acaso, afirma Mestre Ronaldo: “os mestres antigos faziam cultura, nós fazemos uma ação política e de cidadania a partir da cultura”.
No dia 26 de julho, às 16h, haverá ainda uma apresentação de Carimbó, que encerrará o Curso Livre de Folclore e Cultura Popular. Serão 11 mestres de diversos municípios paraenses: Dona Meire (Soure), Lucas (Belém), Manoel Alexandre, Acidenor (Ananindeua), Raimundo, Waldinei (Icoaraci), José Maria (Santa Bárbara), Marinho, Reginaldo (Marapanim), Agnaldo (Salvaterra) e Adan (Santarém).
Sala do Artista Popular (SAP)
A SAP foi criada em 1983 com o intuito de ser um espaço para difundir a arte popular, trazendo objetos que, por seu simbolismo, tecnologia de confecção ou matéria-prima empregada, revelam o modo de vida das camadas populares. Os artistas expõem seus trabalhos, estipulando livremente o preço e explicando as técnicas envolvidas na confecção. O valor obtido com as vendas vai integralmente para eles.
O catálogo de cada exposição é desenvolvido a partir de pesquisa etnográfica e documentação fotográfica realizada pela equipe do CNFCP. Assim é possível conhecer as relações entre a produção artesanal e o contexto de vida dos artesãos. Desde sua criação já foram realizadas 198 exposições.
Serviço: Exposição Pau, corda, cores e (re)invenções: instrumentos e artesanatos do Carimbó
Inauguração: 25 de julho, às 17h
Período: 25 de julho a 22 de setembro de 2019
Dias e horários:
Terça-feira a sexta-feira, das 11h às 18h
Sábados, domingos e feriados, das 15 às 18h
Local: Sala do Artista Popular / CNFCP
Apresentação de Coletivo de Mestres de Carimbó
Dia e horário: 26 de julho, às 16h
Local: em frente ao anexo do Museu de Folclore Edison Carneiro
Endereço: Rua do Catete, 179, Catete - Rio de Janeiro (RJ)
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