Início das obras do Museu Nacional de Imigração será formalizada pelo Iphan em Joinville (SC)

Cerimônia será nesta segunda-feira, 25 de novembro, às 16h

Museu Nacional da Colonização e Imigração, em Joinville (SC)

A restauração e ampliação do Museu Nacional da Colonização e Imigração (MNCI) terá início em dezembro deste ano. Para formalizar o início das obras, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) irá assinar a ordem de serviço durante cerimônia que será realizada nesta segunda-feira, 25 de novembro, às 16h, no MNCI. Além da presidente do Iphan, Kátia Bogéa, e da superintendente do Iphan em Santa Catarina, Liliane Nizzola, estarão presentes o prefeito de Joinville, Udo Döhler, o vice-prefeito, Nelson Coelho, e o secretário de Cultura e Turismo, Raulino Esbiteskoski.

Serão investidos R$ 2,6 milhões em uma série de melhorias no Palácio dos Príncipes e na construção de um anexo que abrigará reserva técnica e área administrativa do museu. A reforma será custeada pelo Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD) e a duração prevista para a obra é de dez meses.

Entre os trabalhos a serem executados estão restauro, ampliação e itens complementares, como projetos elétrico, hidrossanitário, de prevenção e combate a incêndios. Também será instalado um conjunto de elevadores e rampa em estrutura metálica, afastada da edificação histórica e conectada por plataformas de acesso, o que irá melhorar a acessibilidade do Museu. Já o deslocamento da área administrativa para o edifício anexo irá garantir mais espaço para a área expositiva e recepção de visitantes.

Revivendo a história da imigração
O Museu Nacional de Colonização e Imigração foi criado pela Lei nº 3.188/57. São quatro espaços expositivos que reúnem um acervo com cerca de cinco mil peças que contam a história dos imigrantes que povoaram a região.

O Palácio dos Príncipes, que passará por restauração, é a edificação principal do museu. Construído em 1870, foi projetado com base nas medidas de uma casa média de Paris. A estrutura foi tombada pelo Iphan em 1939.

Já a Casa Enxaimel foi erguida com a técnica homônima (construção de madeiras entrelaçadas ou encaixadas entre si sem a utilização de pregos, apenas com pinos de madeira, preenchidas com tijolos). Inicialmente localizada em outro bairro, foi desmontada e reconstruída no terreno do museu. Ela ilustra o cotidiano e a moradia típicos de uma família de imigrantes de classe média entre o final do século XIX e início do século XX em Joinville. Os galpões existentes no local serão retirados, dando espaço para a reserva técnica e a área administrativa do museu.

Sobre o FDD
Coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, o FDD reúne recursos provenientes de condenações judiciais, multas e indenizações para a reparação de danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. Entendidos como reparação à ordem econômica e outros interesses difusos e coletivos, esses valores são, então, destinados a projetos de órgãos públicos e entidades civis, selecionados a partir de decisão do Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos.

Em 2019, o Iphan pleiteou a aprovação de diversas ações, tendo sido aprovados 20 projetos, que somam recursos de R$ 90,4 milhões em investimentos para sete estados brasileiros: Alagoas, Amazonas, Bahia, Maranhão, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Serviço:
Solenidade de assinatura da ordem de serviço para obras de restauro e construção do Museu Nacional da Colonização e Imigração
Data
: 25 de novembro de 2019, às 16h
Local: Rua Rio Branco, 229 – Centro – Joinville – SC

Mais informações para a imprensa
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