Iphan fará recuperação da Ruína da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos em Natividade (TO)
Serviços de conservação incluem a recuperação da estrutura da edificação e o tratamento das superfícies em pedra e tijolo
A estrutura de um dos monumentos mais emblemáticos de Natividade (TO) - a Ruína da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos - será recuperada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A iniciativa visa evitar a degradação causada pela ação do tempo. Além da consolidação da alvenaria, será feita a recuperação da estrutura e o tratamento das superfícies da edificação de pedra e tijolo.
Após a conclusão dos serviços de conservação, que devem ser executados em três meses, o monumento também será sinalizado. O valor estimado de todo o serviço é de aproximadamente R$348mil.
“O projeto inicial era que os serviços fossem feitos num canteiro aberto para que a comunidade pudesse acompanhar a execução e conhecer o trabalho realizado no local. A ideia era aproveitar a ocasião para alertar a população sobre os riscos de subir nas pedras, já que essa atitude degrada e danifica esse monumento importantíssimo da nossa paisagem, que é do século XVIII” explica a superintendente do Iphan-TO, Cejane Muniz, ao alertar que, por enquanto, as visitas estão suspensas, mas tão logo seja possível serão novamente autorizadas.
No mesmo período, será feita a estabilização estrutural de um imóvel residencial também no município de Natividade. O reforço na edificação localizada em área tombada será feito com base no artigo 19 do Decreto Lei nº 25/1937. A legislação prevê que o proprietário que não dispuser de recursos para providenciar obras de conservação e reparação deve comunicar “a necessidade das mencionadas obras, sob pena de multa correspondente ao dobro da importância em que for avaliado o dano sofrido” pelo bem tombado. O custo estimado desse serviço é de cerca de R$ 141mil.
Ruína da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
Localizada no Largo do Rosário, a edificação é um remanescente da arquitetura religiosa do século XVIII, construída em pedra e tijolos artesanais. A obra ficou inacabada e se caracteriza como uma ruína.
A edificação, tombada pelo Iphan, está inserida no Conjunto Arquitetônico, Paisagístico e Urbanístico de Natividade. O monumento apresenta paredes que delimitam o espaço que seria constituído pela capela-mor, vestígios da fundação da nave e das capelas laterais e negativos de encaixes de cobertura que indicam a existência de cobertura nas capelas laterais (sacristia e consistório). A fachada principal é marcada pelo arco do cruzeiro em tijolos artesanais, composto por pilastra com capitel, fuste e base.
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