Moradores de Olho D’água do Casado (AL) participam de oficinas de economia criativa

Recortado pelo rio São Francisco, o município Olho D’água do Casado se destaca pelas belezas naturais

Localizado na fronteira entre a Bahia e o Sergipe, o município Olho D’água do Casado é um dos principais destinos turísticos do estado do Alagoas. O vasto Patrimônio Arqueológico compõe parte dos atrativos que encantam os visitantes. A fim de aliar preservação com uso social do Patrimônio Cultural, de 13 a 15 de outubro o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) promove uma série de oficinas com os moradores do Assentamento Nova Esperança, situado na área em que se encontram os sítios os arqueológicos.

Ação do Iphan busca não apenas preservar sítios arqueológicos, como também incluir a comunidade na gestão do bem cultural.Ao longo dessa semana, os moradores vão ter oficinas de Educação Patrimonial e de estímulo à economia criativa. Aplicações de identidade visual com temática arqueológica em produtos, artes plásticas, culinária e corte e costura são algumas das atividades que pautam a programação.  Devido às medidas de combate ao novo coronavírus (Covid-19), as oficinas acontecem preferencialmente ao ar livre, com grupos de no máximo 10 pessoas.

Trata-se de mais uma etapa de um programa de conservação de arte rupestre em 14 sítios arqueológicos do Assentamento Nova Esperança. Os sítios estão em processo de cadastro no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos. Promovido pelo Iphan, autarquia federal vinculada à Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, o trabalho se desdobra em distintas frentes, dentre as quais se destaca o Programa de Gestão Turística no Assentamento. 

A iniciativa busca conciliar turismo, Educação Patrimonial e desenvolvimento sustentável através do fomento da economia criativa. Norteia o projeto a noção de que setores como os de serviços, transportes e comércio são impulsionados quando a gestão dos bens culturais é integrada com a vida da comunidade. Dessa forma, o crescimento econômico gera renda e emprego, de modo a promover melhorias para a vida da população. Trata-se de um projeto de arqueologia colaborativa, em que ações são construídas com a participação ativa da comunidade.

O projeto vem sendo implementado desde janeiro de 2020. Devido à pandemia, as atividades ficaram suspensas a partir de abril. Em setembro, as ações foram retomadas com visita técnica aos sítios arqueológicos, encontro com as lideranças da comunidade e reuniões internas. Até o final do ano, novas etapas terão prosseguimento. 

Registros rupestres motivaram o processo de registro de sítios arqueológicos na região.

 

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