publicada em 08 de junho de 2006, às 12h02

Na terça-feira, dia 6, Alcântara, no Maranhão, deu início à segunda etapa do Programa de Educação Patrimonial e Ambiental Fonte Viva do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Foi durante a abertura oficial da Campanha pela Recuperação e Revitalização de Fontes e Poços de Alcântara, presidida pela superintendente regional do Instituto, Kátia Bogéa, e a prefeita, Heloísa Helena Leitão. O projeto é uma iniciativa do Instituto, em parceria com a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Alcântara (Comunica) e conta com o apoio da prefeitura local, do Sebrae e do Programa Monumenta.

Lançado em dezembro de 2004, o Fonte Viva vem desenvolvendo atividades com estudantes, professores, e comunidades do entorno, incentivando a conservação do patrimônio biocultural do município. Em seu discurso, na solenidade realizada na Casa Histórica do Iphan, na Praça da Matriz da cidade, a prefeita disse que as fontes e os poços têm uma história que necessita ser preservada. “Esse programa é tão importante quanto construirmos uma escola ou colocar iluminação pública”. Nessa nova fase, segundo Kátia Bogéa, os professores, estudantes e guias turísticos serão o alvo preferencial do projeto. Um kit com DVD, mapas, guias das fontes, apostilas e uma série de cartões que serão trabalhados pelos professores na rede municipal de ensino, fazem parte da campanha. Kátia ressaltou que estão sendo ampliadas as ações de preservação “com o envolvimento maior da sociedade civil, o que demonstra a importância da valorização dos bens históricos e bioculturais da cidade de Alcântara”.