Monumentos e Espaços Públicos Tombados - Olinda (PE)

Convento e Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Convento de Nossa Senhora das Neves,  Igreja de Nossa Senhora do Rosário, Igreja do Rosário dos Homens Pretos de Olinda, Igreja do Carmo  (importante monumento religioso setecentista), Observatório do Alto da Sé, Museu Regional, Parque do Carmo e Sítio de Seu Reis (o mais importante espaço público do núcleo histórico de Olinda), Fortim, Beco Bajado, Largo do Cruzeiro, Largo do Varadouro, Largo do Cruzeiro de São Francisco, Largo da Conceição, Largo do Rosário, Parque do Carmo, Bica do Rosário e Rua Saldanha Marinho, entre outros.

Igreja de Nossa Senhora da Graça e Seminário de Olinda - Localizada no alto do Morro do Seminário, foi uma das primeiras a serem construídas no Brasil, a partir de 1551, por ordem de Duarte Coelho, para catequizar os indígenas. O incêndio de Olinda, em 1631, danificou o complexo seriamente. A igreja e o colégio foram reerguidos, entre 1661 e 1662. Atualmente, a fachada apresenta desenho renascentista, singelo e despojado. O teto em duas águas com forro de caibros aparentes de madeira ainda é do século XVII. 

Ordem dos Carmelitas - Instalou-se em Olinda, na ermida de Santo Antônio e São Gonçalo, por volta de 1580 quando teve início a construção do Convento e Igreja de Santo Antônio, a primeira da Ordem, na América Latina. Quando Olinda foi destruída pelos holandeses, em novembro 1631, a igreja e o convento sofreram sérios danos. A partir de 1654, com a expulsão dos invasores, os frades voltaram ao convento em ruínas e iniciaram a reconstrução. 

Convento de São Francisco - Datado de 1585. Com a invasão holandesa, em 1631, o edifício foi seriamente danificado e abandonado. Após sua reconstrução, no século XVIII, tornou-se um dos mais belos conjuntos do Brasil. O convento é parte de um conjunto arquitetônico barroco de excepcional importância, que inclui a Igreja de Nossa Senhora das Neves, a Capela de São Roque, o claustro e uma belíssima sacristia franciscana. A igreja, contígua ao convento, tem nave única e capela lateral. O interior da nave é composto por forro em gamela, com pintura sobre painéis e paredes decoradas por azulejos em azul e branco.
 
Forte de São João Batista do Brum - O atual Museu Militar começou a ser construído em 1629, no istmo de Olinda, e o projeto continuado pelos holandeses, após invadirem a região, em 1630. Após a retomada portuguesa do Forte, em 1654, foi elaborada uma planta para sua reconstrução, que incluiu o fosso inundado protegido pelo muro. Refúgio, durante a Revolução Pernambucana, para o governador e capitão-general da Província de Pernambuco, Caetano Pinto de Miranda Montenegro, e de cárcere para prisioneiros de guerra na Confederação do Equador e Insurreição Praieira. 

Fontes: Arquivo Noronha Santos/Iphan e IBGE

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