Monumentos e Espaços Públicos Tombados - Pilar de Goiás (GO)

Casa da Princesa, Casa de Câmara e Cadeia e Casa da Intendência, Igreja de Nossa Senhora das Mercês ou Igreja dos Pardos, Sinos de Pilar, Chafariz São José (datado de 1745, é o único remanescente dos três chafarizes que abasteciam a cidade) e Grutas dos Escravos (galerias das antigas minas de ouro que guardam importante acervo do Quilombo de Papuã, localizado na Reserva Ambiental da Cachoeira do Ogó). 

Casa da Princesa ou Casa dos Dutra (Casa de Rótulas e Casa Setecentista) - Atual Museu da Casa Setecentista. Com aspecto extremamente luxuoso para os padrões da época, período em que Pilar se destacava no cenário da Província de Goiás pela maior produção aurífera da província. Considerada a construção mais luxuosa do ciclo do ouro em Goiás, o seu interior impressiona pelas pinturas de portas e tetos em gamela. Edifício de arquitetura civil, uma morada senhorial, situada no Centro Histórico de Pilar de Goiás, uma construção da metade do século XVIII, no apogeu da mineração do ouro em Pilar, presumivelmente entre 1741 e 1760. Manteve suas principais características como as rótulas bem talhadas nas janelas de sua fachada principal. Destacam-se, também, as rótulas das janelas pelo requinte de sua talha com floreados na parte superior. Representa como construção, a mais importante obra arquitetônica não religiosa do Barroco do século XVIII, no Estado de Goiás.

Igreja de Nossa Senhora do Pilar - Ruínas da maior igreja da província de Goiás que possuía, originalmente, nove altares enquanto a Igreja Matriz de Pirenópolis possuía apenas três. Datada de 1755, sua riqueza era descrita por diversos viajantes pelas numerosas peças de ouro e prata. Das peças escultóricas, destacam-se a do Senhor Morto e de Nossa Senhora do Pilar, padroeira da cidade. 

Igreja de Nossa Senhora das Mercês ou Igreja dos Pardos - Erguida pela Irmandade dos Pardos é uma das três igrejas mais importantes do período e única que guarda maior originalidade e integridade Possui talha barroca no altar-mor em madeira, assim como um púlpito e coro também em madeira. Sua torre sineira lateral com escada exterior é típica das igrejas menores do período em Minas Gerais. 

Sinos de Pilar - Fabricados no século XVIII, são os maiores sinos feitos para uma igreja em Goiás. Pesam, em média, 900 kg e em sua fabricação foi usada uma arroba de ouro. Ficam no campanário construído após o desmoronamento da antiga igreja ao lado da nova Igreja Nossa Senhora de Pilar e seus sons podiam ser ouvidos a mais de uma légua (seis quilômetros) de distância. 

Fontes: Arquivo Noronha Santos/Iphan e IBGE

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