Monumentos e Espaços Públicos Tombados - Antonina (PR)

Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, Igreja São Benedito, Teatro Municipal, Estação Ferroviária, Complexo das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo (IRFM), entre outros.

Complexo das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo (IRFM) - O ano de 1914 marcou o surgimento de um novo período de crescimento, com o início das atividades das Indústrias Matarazzo na região do atracadouro de Itapema. O complexo era composto por estruturas para o processamento do sal, açúcar e trigo, um porto e uma vila para os funcionários. O crescimento urbano de Antonina foi alterado, pois a cidade passou a crescer em direção à indústria e ao longo da linha férrea em direção à cidade de Morretes. Entretanto, a partir de 1930, o Porto de Antonina entrou em decadência devido à falta de investimentos, ao assoreamento dos canais da baía e ao progressivo aumento do calado das embarcações. Várias empresas fecharam as portas e, com estagnação econômica, as Indústrias Matarazzo encerraram suas atividades em 1972.

Estação Ferroviária - O ramal de Antonina foi aberto pela Estrada de Ferro Paraná, em 1892: uma linha com 16 km e apenas uma estação. A Estação Ferroviária de Antonina, terminal ferroviário da Linha Morretes - Antonina, é um exemplo vivo da fase áurea do mate, quando a cidade se destacava como o quarto porto brasileiro. A construção da estação, em estilo eclético, ocorreu em 1916, após o incêndio que destruiu a antiga estação em madeira. Dois anos mais tarde, foi criado um ramal ligando a estação ao porto. Nos anos 1970, o ramal de Antonina foi praticamente desativado com o fechamento do porto da cidade, e reativado para cargas em 1980. Em 2003, a empresa América Latina Logística (ALL), concessionária da linha, voltou a usar esse mesmo ramal para transporte de cargas.

Fontes: Arquivo Noronha Santos/Iphan e IBGE

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