Coleção Geyer é novo bem tombado
O acervo é considerado a maior coleção de brasiliana em mãos particulares
Uma das maiores coleções de origem particular de desenhos, pinturas, gravuras, litografias, mapas, álbuns e livros de viagem sobre o Brasil acaba de se tornar Patrimônio Cultural do Brasil. O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, reunido em Brasília, na sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) avaliou o pedido e decidiu pelo tombamento. Todo o conjunto foi doado ao do Museu Imperial de Petrópolis (RJ) pelo casal Maria Cecília e Paulo Fontainha Geyer, em 1999.
O precioso acervo de quase três mil peças, reunido ao longo de 40 anos na residência dos Geyer, inclui móveis, louças, objetos de decoração e prataria. O conjunto é considerado a maior coleção de brasiliana em mãos particulares. O casal doou também a Casa Geyer, localizada em um terreno de 12 mil metros quadrados no Cosme Velho, na cidade do Rio de Janeiro, que passará a ser uma extensão do Museu Imperial. A doação de natureza cultural rendeu ao casal Geyer o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, concedido pelo Iphan, em 1999. Muitas das peças da Coleção Geyer foram produzidas por artistas, cientistas, exploradores e viajantes estrangeiros que estiveram no país entre os séculos XVI e XIX.
O tombamento da Coleção Geyer mostra a importância histórica e artística desse acervo e, também, a dimensão pública do gesto do casal Geyer em doar ao povo brasileiro uma coleção particular de arte brasiliana do século XIX de significativo valor, não apenas cultural, mas também financeiro.
A 77ª reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio também aceitou o registro como Patrimônio Cultural do Maracatu Nação, Maracatu Rural e Cavalo-Marinho, de Pernambuco; e da Tava Miri dos M’bya Guaranis, do Sitio São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul. Também poderão ser tombados o Acervo do Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte (MG) e o Terreiro Zogbodo Male Bogun Seja Unde, de Cachoeira (BA)
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural
O Conselho, que avalia os processos de tombamento e registro, é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 23 conselheiros que representam instituições como o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos), a Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus (Ibram), a Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e mais 13 representantes da sociedade civil, com conhecimento nos campos de atuação do Iphan.
Serviço
77ª Reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural
Data: 03 e 04 de dezembro de 2014
Horário: 9h às 18h
Local: Sede do Iphan
SEPS 713/913 Bloco D – Ed Iphan – Asa Sul - Brasília – DF
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