Serro (MG)

Devido à conservação do patrimônio histórico de Serro, em Minas Gerais, todo o acervo urbano-paisagístico do município passou a ser protegido pelo Iphan, com o tombamento, em 1938. O acervo de arquitetura colonial do município caracteriza-se pela homogeneidade do conjunto, assegurada pela fidelidade a determinados partidos próprios da região, e a ênfase ornamental conferida à ornamentação interna dos templos, sobretudo à pintura em perspectiva dos forros. 

São significativos para a história da arte e da arquitetura brasileira os diversos monumentos da cidade, como a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, a Igreja de Bom Jesus de Matozinhos e a Casa dos Ottoni - Museu Regional. A cidade conserva um traçado básico que remonta, presumivelmente, à metade do século XVIII, quando a então Vila do Príncipe se encontrava urbanisticamente definida, com seus aglomerados de casas ocupando um espaço acidentado entre as margens dos ribeirões auríferos e as encostas de pequenos morros. 

A construção de vários templos ricamente ornamentados e de imponentes sobrados residenciais, no decorrer do século XVIII, assinalam sua fase de preponderância econômica e social. Entretanto, ao iniciar-se a Era Republicana, vários fatores, dentre eles o isolamento da cidade em relação aos novos centros de maior progresso do Estado, acentuariam a estagnação social e econômica do Serro, cuja imagem urbana e arquitetônica chegaria até nosso dias quase intacta em relação à fisionomia característica dos séculos XVIII e XIX, documentando de modo expressivo o apogeu de seu passado, e as linhas marcantes da arte e arquitetura do período colonial. 

Externamente, as construções religiosas caracterizam-se pela simplicidade das linhas arquitetônicas e o total despojamento decorativo em contraposição à rica decoração do interior, onde a talha dourada e policromada dos retábulos é, às vezes, complementada por pintura de forro em perspectiva de qualidade excepcional, de gosto rococó. É no campo da pintura, particularmente no que se refere à pintura em perspectiva de forros de igrejas, que a arte religiosa do município do Serro se sobrepõe às demais executadas na Capitania de Minas Gerais, no mesmo período. 

O alto nível técnico alcançado nas pinturas, justifica-se pela presença, em Serro, do artista Silvestre de Almeida Lopes, que ali atuou nos últimos anos do século XVIII, realizando a sua mais importante obra: a pintura do forro e painéis laterais da capela-mor da Igreja do Senhor Bom Jesus do Matozinhos. Destacam-se, também, a pintura da capela-mor da igreja de Nossa Senhora do Carmo (semelhante às composições de Manuel da Costa Ataíde, em Ouro Preto e Santa Bárbara) e a pintura do forro da capela-mor da Matriz de São Gonçalo do Rio das Pedras (elaborado pelo guarda-mor José Soares de Araújo, em Diamantina).  

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