Jaguarão (RS)
O conjunto histórico e paisagístico de Jaguarão (RS), tombado pelo Iphan, em 2011, conserva um patrimônio sem similar em número e estado de conservação, no Rio Grande do Sul, com edificações coloniais, ecléticas, art déco e modernistas. Este conjunto compreende uma área urbana extremamente bem preservada e íntegra, enquanto suas edificações apresentam importante variação da tipologia, formas de implantação e acabamentos.
O traçado viário da cidade - demasiadamente retilíneo se comparado ao das cidades coloniais brasileiras – decorre, possivelmente, da forte influência espanhola em seu desenvolvimento. Entre os bens tombados está a Ponte Internacional Barão de Mauá, uma construção do início do século XX, que é o primeiro bem binacional tombado pelo Instituto.
A formação do centro histórico está intrinsecamente ligada aos processos de expansão das ocupações portuguesa e espanhola no território sul-americano e às respectivas estratégias para garantir a posse de seus territórios. Durante o período conhecido como União Ibérica (1580-1640), estiveram suspensas essas disputas territoriais. Nessa época, foram descobertas as primeiras minas de prata na região andina e os primeiros caminhos de acesso a elas, a partir da navegação pelos afluentes do rio da Prata. O início da povoação da região de Jaguarão teve origem, justamente, desse contexto.
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