Patrimônio Material - MA

No Maranhão, por meio do Programa Monumenta, foram realizadas obras de restauração em inúmeros monumentos: fontes da Mirititiua e das Pedras; igrejas de Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora do Desterro; Pelourinho; e nos cinco Passos da Paixão. O imponente sobrado de propriedade do Iphan, o Museu Casa Histórica de Alcântara, teve seu restauro concluído e foi reaberto com um acervo de 900 peças inventariadas e restauradas.

Além dos conjuntos arquitetônicos e paisagísticos de São Luís e de Alcântara, edificações, ruínas e um sítio arqueológico. O Maranhão foi o quarto Estado que mais recebeu escravos africanos para o trabalho nas lavouras de arroz, açúcar e, principalmente, algodão. Essas atividades econômicas geraram enorme acúmulo de riquezas e resultaram na construção de núcleos urbanos sofisticados, como São Luís, que, na primeira metade do século XIX, era considerada a quarta cidade mais importante do império brasileiro, ao lado de Rio de Janeiro, Recife e Salvador.

Alcântara - O conjunto arquitetônico e urbanístico de Alcântara foi tombado pelo Iphan, em 1948, quando tinha como limite todo o município, sendo que a cidade mantinha suas características urbanas e arquitetônicas do século XVIII. Embora o tombamento tenha ocorrido em 1948, a delimitação da área tombada não foi definida na mesma época e, na década de 1990, foram realizados estudos arquitetônicos e urbanísticos que delimitaram todo o perímetro tombado. Em 2004, o Iphan passou a considerar o patrimônio de Alcântara como de valor cultural, histórico, artístico, paisagístico, urbano e arqueológico. Na área tombada encontram-se, aproximadamente, 400 imóveis. O tombamento justificou-se pela existência de um importante conjunto da arquitetura colonial luso-brasileira, consolidado durante todo o século XVII. A cidade concentrou a aristocracia rural agroexportadora de algodão e viveu um longo período de grande ascensão com a prosperidade econômica de todo o Estado do Maranhão. 

São Luís - Reconhecida como Patrimônio Cultural Mundial pela Unesco, em 1997, por sua tradição cultural rica e diversificada, além do excepcional exemplo da cidade colonial portuguesa, com traçado preservado e conjunto arquitetônico representativo. Por se tratar de uma cidade histórica viva, pela sua própria natureza de capital, São Luís se expandiu, preservando a malha urbana do século XVII e seu conjunto arquitetônico original, com cerca de quatro mil imóveis tombados: solares, sobrados, casas térreas e edificações com até quatro pavimentos. Tombado pelo Iphan, em 1974, o centro histórico - localizado na ilha de São Luís do Maranhão, na Baía de São Marcos - é um exemplo excepcional de adaptação às condições climáticas da América do Sul equatorial, e tem conservado o tecido urbano harmoniosamente integrado ao ambiente que o cerca. As varandas e os azulejos da capital maranhense estão indicadas nos mapas  Varandas e Balcões de São Luís e Azulejos de São Luís com um roteiro para facilitar a localização desses bens materiais.

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