Inventários e salvaguarda da Viola de Cocho
O registro do Modo de Fazer a Viola de Cocho é o resultado de inventários em oito municípios de Mato Grosso, - Cuiabá, Santo Antônio do Leverger, Nossa Senhora do Livramento, Poconé, Jangadas, Nobres, Rosário Oeste e Diamantino. Após o registro, o Iphan realizou pesquisas também nos municípios de Várzea Grande e Barão de Melgaço. Em Mato Grosso do Sul, principalmente na região de Corumbá e Ladário, a viola de cocho era igualmente uma significativa referência cultural.
Fronteiras geopolíticas não correspondem necessariamente às fronteiras culturais e, com a divisão do Estado de Mato Grosso e a criação do Estado de Mato Grosso do Sul, não houve descontinuidade da cultura de tradições. Para os cururueiros e dançarinas do siriri, a continuidade cultural continuou reconhecida. O encaminhamento do registro sugeriu que as fronteiras fossem redefinidas em termos ecológicos: “baixada cuiabana e adjacências”. O plano de salvaguarda da viola de cocho abrange a baixada cuiabana e adjacências.
Como forma de reconhecimento da importância da viola, sua música e sua dança em Mato Grosso foi consensuado que o pontão seria em Cuiabá e que se multiplicaria em pontos em vários municípios dos dois estados. A Secretaria de Cultura do Estado ficou responsável pela execução do convênio. Em 2008, foi conveniado com a Secretaria Municipal de Cultura do Município de Corumbá (MS) a criado um ponto de cultura, que teve a participação de mestres artesãos de viola de cocho, cururueiros e representantes de grupos de siriri, agentes públicos estaduais e municipais das cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Nossa Senhora do Livramento, Poconé, Rosário Oeste, Santo Antônio do Leverger, Barão de Melgaço, Diamantino, Cáceres e Acorizal.