Centro Lucio Costa define estratégias para triênio 2012-2014

publicada em 14 de outubro de 2011, às 16h37

 

Entre os dias 17 e 19 de outubro, especialistas em gestão do patrimônio estarão reunidos na sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Brasília, para definir estratégias conjuntas entre as instituições parceiras no processo de implantação do Centro Lucio Costa – Centro Regional de Formação para Gestão do Patrimônio. O encontro, envolvendo técnicos da Unesco e de seus organismos assessores (ICCROM, ICOMOS e IUCN), Ministério das Relações Exteriores, Iphan e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, pretende definir uma agenda estratégica de atuação conjunta no âmbito das atividades de formação, pesquisa aplicada e serviços técnicos a serem desenvolvidos pelo Centro Lucio Costa.

O encontro será oportuno para favorecer uma maior troca de informações, conhecimento das iniciativas que cada um está empreendendo e reconhecimento de interfaces e de pontos de interesse comum, com vistas ao estabelecimento de parcerias concretas que resultem numa agenda estratégica trianual de trabalho.  Reside, portanto, na soma de esforços com o Centro do Patrimônio Mundial da Unesco, mais precisamente com as Unidades para a África e para a América Latina e Caribe, bem como com os seus organismos assessores que atuam no campo do patrimônio cultural e natural, e com as instituições nacionais relacionadas, a fim de otimizar os recursos disponíveis, técnicos, humanos e financeiros, no desenvolvimento de ações de fortaleçam a gestão do patrimônio na região.

Confira a programação do encontro aqui.

O Centro Regional
O protocolo da criação do Centro Regional de Formação para Gestão do Patrimônio, como centro de categoria II da Unesco, foi assinado entre o governo brasileiro e a Direção-Geral da Unesco durante a 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, realizada em Brasília, em julho de 2010. O Centro, que será administrado pelo Ministério da Cultura, por meio do Departamento de Articulação e Fomento (DAF/Iphan), funcionará no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, e terá como atividade prioritária a capacitação profissional de quadros da administração pública de 17 países de língua portuguesa e espanhola da América do Sul, da África e da Ásia.

Para o presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, a criação do Centro representa um momento importante para a política de patrimônio cultural e natural. As ações previstas deverão auxiliar no processo de formação profissional de quadros gerenciais voltados para a formulação, implementação, acompanhamento e avaliação de políticas públicas no campo do patrimônio. Também impulsionarão as pesquisas aplicadas, o intercâmbio técnico e científico e a formação de uma biblioteca de referência e de um observatório de gestão dessas políticas.

Outros seis centros de categoria II da Unesco estão em funcionamento. São eles, na África do Sul, Barein, China, Itália, México e Noruega.

Eles são autônomos, mas fazem parte da rede que propicia o intercâmbio de formação e experiências. O Centro brasileiro deverá atuar no seguinte conjunto de países:
América do Sul: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

África: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Guiné-Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

Ásia: Timor-Leste.

 

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