O Brasil se mantém como sede de Centro de Categoria II da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Foi renovado o acordo que confere o reconhecimento internacional ao Centro Lúcio Costa (CLC) coordenado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no Rio de Janeiro (RJ). O acordo foi firmado pelo Ministério da Cultura na última quarta-feira, 13 de junho, na sede da Unesco, em Paris.

Desde a sua criação, em 2010, o CLC integra uma rede de parceiros em todo o mundo, reconhecidos como Centro de Categoria II da Unesco. Na América Latina, além do CLC, há também o CRESPIAL, em Cuzco, no Peru e o Centro Regional do Patrimônio Mundial, em Zacatecas, no México.

O Centro atua com o propósito de se tornar referência nas áreas de formação e pesquisa aplicada em temas de gestão do Patrimônio Cultural no Brasil e no mundo. Ali, estudantes e profissionais de diversos países têm acesso a cursos de formação profissional em gestão do Patrimônio Cultural. 

Em cooperação com países de língua portuguesa e espanhola, na América do Sul, na África e na Ásia, o CLC desenvolve atividades de formação de técnicos e gestores. Em função do acordo, a meta da Escola de Patrimônio é ampliar a capacidade de gestão do Patrimônio  Mundial e promover a Cooperação Sul-Sul na área do patrimônio

Oito países de língua oficial portuguesa e espanhola já aderiram ao Centro (os sulamericanos Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai; além dos africanos Cabo Verde e Moçambique). As nações estão na região de abrangência do CLC que engloba 17 países, sendo oito de língua oficial portuguesa: Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, e São Tomé e Príncipe (África), Brasil (América do Sul) e Timor Leste (Ásia); e nove de língua espanhola: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela (América do Sul).

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