O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por meio da Casa do Patrimônio de Ouro Preto (MG), realizará nos dias 10 e 11 de julho, o Seminário 80 anos de Ouro Preto Patrimônio Nacional: desafios e perspectivas. Como parte da programação do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana 2018, o evento conta com especialistas em Patrimônio Cultural e propõe reflexões sobre as mais variadas nuances, de forma integrada, visando o desenvolvimento cultural e econômico.

O foco das discussões será os 80 anos do tombamento federal de Ouro Preto, uma das primeiras cidades a ser reconhecida como Patrimônio Cultural Brasileiro, em 1938. Foi também a primeira do Brasil a receber o título de Patrimônio Mundial, em 1981. O valor extraordinário de Ouro Preto, traduzido na paisagem urbana que se consolidou ao longo dos séculos XVIII e XIX, mantém-se legível principalmente pelas medidas de proteção que se seguiram ao seu tombamento. Em 2018, cinco outros Conjuntos Urbanos de Minas Gerais completam 80 anos de tombamento pelo Iphan: Diamantina, Serro, Mariana, Tiradentes e São João Del Rey.

Também estará em debate a dimensão imaterial do Patrimônio Cultural. Entre os temas, está o processo de patrimonialização de Pelotas (RS), que ganhou o título de Patrimônio Cultural do Brasil recentemente, em um processo inédito em que houve o reconhecimento de um patrimônio material e imaterial conjuntamente.

A Casa do Patrimônio de Ouro Preto e o Festival de Inverno

O Festival de Inverno é um projeto de natureza artística e cultural por meio do qual a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) investe na produção, realização e frequentação pública de bens culturais. Seu objetivo é estimular o debate e ampliar o alcance das reflexões sobre arte e cultura em seu potencial de transformação da sociedade.

Desde 2011, a Casa do Patrimônio atua na curadoria de patrimônio do Festival. Este ano, além da realização do seminário, o público poderá participar de duas oficinas que têm a cidade de Ouro Preto como mote: Nas veias de Ouro Preto (10 vagas) e Cidade, memória, afetos e afetações (25 vagas).

Já estão abertas as inscrições, tanto para as oficinas, no valor de R$ 10, como para o seminário, que são gratuitas.

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