Definidos os finalistas ao Prêmio Rodrigo 2020

33ª Edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade 

A maior premiação para ações do Patrimônio Cultural Brasileiro teve recorde de inscrições esse ano

A 33ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade já conhece os finalistas que concorrem ao reconhecimento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional como uma ação de grande importância na preservação, valorização e promoção do Patrimônio Cultural Brasileiro e à premiação de R$ 20 mil. Estão na corrida para a final 121 participantes que atuam em todo o país.

Em 2020, com a inovação das inscrições online, houve um recorde de inscrições, com 515 ações participantes. Criado pelo Iphan para promover brasileiros que atuam na gestão, preservação e valorização do Patrimônio Cultural, a primeira edição do Prêmio Rodrigo foi em 1987. Desde que passou a contemplar ações externas ao Iphan, em 1994, já são 175 vencedores em todo o país. 

Agora, na etapa nacional, serão selecionadas 12 ações no campo do Patrimônio Cultural Brasileiro. Cada premiado receberá o valor de R$ 20 mil. As ações finalistas foram selecionadas pelas Comissões Estaduais, compostas por representantes das diferentes áreas culturais de cada Estado, presidida pelo superintendente. Essas ações serão analisadas pela Comissão Nacional de Avaliação, formada pela presidência do Iphan e por 21 jurados que atuam nas áreas de preservação ou salvaguarda do Patrimônio Cultural. A reunião da Comissão Nacional de Avaliação, que ainda está sem data definida, deverá ser realizada virtualmente, em função da pandemia do novo coronavírus.

A 33ª edição do Prêmio Rodrigo
Reconhecido mundialmente pela sua diversidade cultural, o Brasil é um país que condensa a influência de vários grupos na formação de uma identidade nacional. Por isso, o edital da 33ª edição do Prêmio Rodrigo trouxe novos segmentos na premiação, visando a atender a uma maior gama de ações que já acontecem em todo o território nacional.

São duas grandes categorias subdivididas em seis segmentos:

Categoria 1 - Iniciativas de excelência no campo do Patrimônio Cultural Material referem-se às ações nas áreas de preservação de bens de natureza material como paisagens culturais, cidades históricas, sítios arqueológicos, edificações e monumentos; e ainda as coleções arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos, assim como ações relacionadas de comunicação, difusão e educação. 

Categoria 2 - Iniciativas de excelência no campo do Patrimônio Cultural Imaterial referem-se às ações nas áreas de salvaguarda de práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; ritos e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade e do entretenimento; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares que abrigam práticas culturais coletivas. Ainda, coleções e acervos associados a estas manifestações culturais, assim como ações de comunicação, difusão e educação relacionadas. 

Para concorrer à premiação, podem participar pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, que tenham desenvolvido ou estejam desenvolvendo ações voltadas para a preservação do patrimônio cultural brasileiro em qualquer lugar do território nacional e que já tenham resultados verificáveis no de 2019. Elas também deverão ser inscritas em um dos seis segmentos definidos no edital:

Segmento I – Administração direta e indireta (exceto municípios);
Segmento II – Administração direta e indireta municipal;
Segmento III – Universidades (Públicas e Privadas);
Segmento IV – Fundações ou Empresas Privadas, exceto Micro Empreendedor Individual (MEI);
Segmento V – Cooperativas, associações formalizadas ou redes e coletivos não formalizados;
Segmento VI - Pessoas Físicas ou Micro Empreendedor Individual (MEI).

É importante ressaltar que no caso das redes e dos coletivos não formalizados, na fase de inscrição, será necessário o envio de uma carta de anuência assinada por seus componentes. 

A Comissão Nacional de Avaliação
Desde sua criação, a Comissão Nacional de Avaliação desempenha um papel de extrema relevância para a promoção dos bens culturais do Brasil. Responsável pela seleção dos trabalhos premiados, a comissão é formada por 21 profissionais, representantes de instituições públicas e da sociedade civil, experientes, qualificados e envolvidos em caráter permanente com a produção e proteção do Patrimônio Cultural Brasileiro.

Além dos 12 grandes vencedores, a Comissão Nacional, no momento da análise das ações concorrentes, poderá definir cinco delas que receberão a distinção de menção honrosa. Essas ações não receberão a premiação principal, mas serão reconhecidas por seu mérito para a preservação, salvaguarda, promoção e valorização do Patrimônio Cultural Brasileiro.

O Patrimônio Cultural Moderno no Brasil
Em 2020, o Prêmio Rodrigo fará, também, uma homenagem ao Patrimônio Cultural Moderno. A construção do campo do Patrimônio Cultural no Brasil está intrinsicamente relacionada aos modernistas e ao movimento moderno da semana de 1922, razão pela qual a criação do Iphan, em 1937, trouxe contribuições do ponto de vista conceitual e de valores patrimoniais que ainda não eram trabalhados internacionalmente.

Desta forma, a arquitetura e o urbanismo brasileiros tiveram uma contribuição preponderante ao Movimento Moderno em âmbito mundial. Muitos são os casos que marcam essa história, como a construção do prédio do Ministério da Educação e Saúde – Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro (RJ); as obras dos arquitetos Lucio Costa e Oscar Niemeyer; os trabalhos do paisagista Roberto Burle Marx e do artista plástico Athos Bulcão; a escola paulista com as construções de Warchavchik e de Vila Nova Artigas, Reidy e os Irmãos Roberto, no Rio de Janeiro.

Outros dois exemplos incontestáveis da importância brasileira no Movimento Moderno são o Conjunto Urbano de Brasília (DF) e o Conjunto Moderno da Pampulha, em Belo Horizonte (MG). Ambos são reconhecidos como Patrimônio Mundial pela Unesco, sendo que a capital brasileira, que comemora 60 anos em 2020, foi a primeira cidade do mundo a ser tombada como Patrimônio Cultural Moderno. 

Veja a relação dos selecionados. 

Mais informações para a imprensa
Assessoria de Comunicação Iphan

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Adélia Soares – adelia.soares@iphan.gov.br 
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Patrimônio Moderno no Brasil

  • Educação Capanema
    Educação Capanema
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    Fachada do Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro (RJ)
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    Painel de azulejos de Cândido Portinari, no Edifício Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro (RJ)
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    Igrejinha da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), foi restaurada pelo Iphan
  • MG_Belo_Horizonte_Igreja_Pampulha_06
    Igrejinha da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), foi completamente restaurada pelo Iphan
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    Igreja São Francisco de Assis, na Pampulha, em Belo Horizonte (MG)
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    Igreja São Francisco de Assis, na Pampulha, em Belo Horizonte (MG)
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    Pampulha
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    Pampulha
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    Congresso Nacional, Brasília, DF
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    Congresso Nacional, Brasília, DF
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    Teatro Nacional de Brasília (DF)
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    Teatro Nacional de Brasília (DF)
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    Torre de TV Digital em Brasília (DF)
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    Lago Paranoá em Brasília (DF)
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    Ponte JK em Brasília (DF)
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    Museu Nacional da República em Brasília (DF)
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    Igreja Nossa Senhora de Fátima em Brasília (DF)
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    Esplanada dos Ministérios em Brasília (DF)
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    Panorâmica do conjunto urbanístico de Brasília
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    Museu de Arte Contemporânea de Niterói - Niterói, Rio de Janeiro
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    Museu de Arte Contemporânea de Niterói - Rio de Janeiro
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