Convênio para Museu de Congonhas promove valorização do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos (MG)

Assinatura do convênio para a implementação do Museu de Congonhas entre o Iphan e FUMCULTO Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, reconhecido pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, é foco de Convênio firmado entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e a Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo (FUMCULT) de Congonhas (MG). 

O documento assinado nesta terça-feira, 23 de junho, pela presidenta do Iphan, Jurema Machado, e pelo presidente da FUMCULT, Sérgio Rodrigo Reis, contribuirá para a implementação do Museu de Congonhas concebido numa parceria entre Iphan e Escritório da UNESCO no Brasil como um museu de sítio. Neste convênio, o Instituto assume o compromisso de dotar o espaço de equipamentos e infraestrutura para as ações de promoção, educação e divulgação do acervo do Museu. 

Jurema Machado ressalta que o projeto vem de uma parceria longa entre Iphan, UNESCO e a Prefeitura para qualificar o turismo cultural em direção àquele sítio do patrimônio. “O que nós assinamos hoje é mais uma etapa dessa parceria que é a viabilização dos equipamentos audiovisuais que vão compor a exposição do Museu”, afirmou.Assinatura do convênio para a implementação do Museu de Congonhas entre o Iphan e o FUMCULT Para o presidente da FUMCULT, Sérgio Reis, a conclusão deste processo para aquisição de equipamentos torna realidade a possiblidade uma licitação que vai colocar realmente o espaço em funcionamento. A representante da UNESCO, Isabel de Paula, também celebrou Convênio. “O acordo coroa uma fase final de trabalho conjunto voltado para a concretização e lançamento do Museu de sítio que vai representar a um lugar expressivo da lista de patrimônio mundial da UNESCO no Brasil”, concluiu. 

O Museu abrigará um Centro de Estudos e atelier da Pedra; espaços para programas de educação patrimonial, exposição permanente, além do escritório técnico do Iphan. O objetivo é potencializar a percepção e a interpretação das múltiplas dimensões do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, oferecendo aos visitantes meios facilitadores de apropriações cognitivas, sensoriais e emocionais. “O Iphan já possui no local acervo de enorme qualidade de arte sacra, mais especialmente de ex-votos e santos domésticos, além de uma perspectiva de uma colaboração constante com toda atividade de pesquisa e de educação patrimonial que o Museu vai conduzir”, afirma Jurema Machado. 

A referida coleção de Ex-Votos e Santos de Casa, de Márcia Moura Castro, foi adquirida pelo órgão em 2012, e constitui-se como um retrato do ambiente social e da devoção doméstica no período. São de 344 peças, sendo 72 pinturas em madeira e metal, 36 esculturas corporais, 26 medalhas e 210 santos de casa.

Entre as atividades do primeiro ano de funcionamento do Museu estão exposições de longa e média duração, visitas mediadas, programa educativo e de valorização do patrimônio material e imaterial da cidade, ações de leitura e atividades de pesquisa sobre a conservação da pedra-sabão. 

Profetas digitalizados em 3D
Em 2011, um trabalho realizado pela UNESCO, com o apoio do Iphan, registrou em meio digital os 12 profetas de Aleijadinho segundo o que existe de mais moderno em tecnologia de digitalização em 3D (três dimensões). Esse registro permite monitorar o estado de conservação das peças frente ao tempo, possibilita melhor compreensão das técnicas utilizadas pelo artista, além de fornecer réplicas de alta precisão, visando à preservação e restauro das obras.

Os resultados do escaneamento dos Profetas poderão ser vistos por meio de um vídeo que comporá a exposição do Museu de Congonhas a ser inaugurado ainda neste ano de 2015.

O Santuário
Com construção iniciada em 1757 por iniciativa do português Feliciano Mendes em pagamento de uma promessa, e concluída em 1790, o espaço contou com participação de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, a partir de 1796 para esculpir as imagens das capelas dos passos da paixão. Os profetas do adro da igreja começaram a ser executados em 1800, sendo concluídos em 1805. 

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