Abertas inscrições para o 3º Festival de História em Diamantina (MG)

publicado em 12 de agosto de 2015, às 10h58

 

Convite do 3º fHist - Festival de História. Foto fHistEntre os dias 8 e 11 de outubro a histórica Diamantina, no nordeste de Minas Gerais, será novamente o palco do 3º fHist - Festival de História (fHist) que, em 2015, rompeu fronteiras e realizou a primeira etapa na cidade de Braga, em Portugal, em maio. Agora no Brasil, será mantida a temática Diálogos Oceânicos, que abarcará as diásporas, identidades e diversidades dos povos de língua portuguesa, aprofundando, no entanto, as discussões abertas em mesas redondas realizadas em Portugal e introduzindo novos temas, como os movimentos de resistência à escravidão e ao racismo e ao preconceito, entre outros. O fHist é apresentado pelo Ministério da Cultura (MinC) e conta com a parceria do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). 

As inscrições podem ser feitas exclusivamente no site oficial, ao preço de R$ 100 a inteira e R$ 50 a meia-entrada, que dá direto à participação em todas as conferências, mesas redondas e espetáculos culturais na Tenda da História. As demais atividades são gratuitas, limitadas à capacidade dos espaços. De acordo com os organizadores, o novo desafio é trazer para a programação de Diamantina (que deverá ser divulgada em setembro) reflexão e o debate sobre as raízes históricas, identidade e diversidades culturais dos povos de Língua Portuguesa, oferecendo aos participantes conferências, mesas redondas, oficinas de História e espetáculos inéditos, entre elas a Feira de Livros, com lançamento e prosa com os autores.

Durante as atividades do 3º fHist, além da participação em mesas redondas, o Iphan ainda desenvolverá atividades educativas. Haverá exposição de publicações e distribuição de materiais informativos. 

História
Inspirado nos festivais literários, o fHist nasceu em 2011, em Diamantina, com a proposta de colocar frente a frente historiadores, jornalistas, pesquisadores, escritores e o grande público, em uma jornada de debates e reflexões, oficinas, mostra de cinema, lançamento de livros e apresentações artísticas com temas históricos. Em 2011, o Festival abordou o Ofício e as Artes de contar a História e, em 2013, teve como eixo temático Histórias não Contadas, lançando um novo olhar sobre o passado brasileiro.

A cidade de Diamantina é um importante testemunho da ocupação do interior do país, demonstrando como no século XVIII os aventureiros à procura de riquezas e os representantes da Coroa Portuguesa adaptaram os modelos europeus a uma realidade americana, criando uma cultura original. O centro histórico foi tombado pelo Iphan em 1930. O reconhecimento como Patrimônio Mundial veio em 4 de dezembro de 1999.

Os atributos elencados como fundamentais em seu reconhecimento estão bem preservados no seu traçado urbano e padrão arquitetônico, amoldado na encosta do lado oposto da Serra dos Cristais, formando uma expressiva composição de cultura e natura. A sua implantação sobre uma encosta rochosa cuja variação de altitude na cidade resulta em até 150 metros de diferença, combina-se com a reprodução do programa português para suas cidades originárias do ciclo da mineração durante o século XVIII.

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