Manifestações culturais e debates dão início ao II Seminário de Fortaleza
O Patrimônio Cultural do Brasil foi a grande estrela do palco do Theatro José de Alencar na noite do dia 08 de novembro, em Fortaleza (CE). Para dar início às discussões do II Seminário de Fortaleza - Desafios para o Fortalecimento da Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, o grupo Maracatu Rei de Paus deu as boas-vindas aos participantes, que estarão reunidos com especialistas internacionais até o próximo dia 11 na capital cearense.
A presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, acompanhada do diretor do Departamento do Patrimônio Imaterial, Hermano Queiroz, e do Superintendente do Iphan no Ceará, Otacílio Macedo, celebrou os 80 anos de criação do Instituto e os 20 anos da Carta de Fortaleza, destacando a complexidade da tarefa de mapear, inventariar, proteger e fomentar processos que têm como características o impalpável, o intangível, mas ressaltando sua questão “desafiadora e bela”. Ao celebrar os atuais 41 bens registrados como Patrimônio Cultural do Brasil, Kátia Bogéa lembrou que “a Política de Salvaguarda desenvolvida pelo Iphan é protagonista na América Latina e referência em todo o mundo”. Os bens registrados representam a singularidade e a diversidade das manifestações culturais do povo brasileiro, sendo cinco deles já reconhecidos pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
O evento promovido pelo Iphan também contou na cerimônia de abertura com a presença do Secretário de Cultura do Estado do Ceará, Fabiano dos Santos Piúba e a secretária executiva de Cultura de Fortaleza, Paola Braga Medeiros, que ressaltaram a satisfação do Estado em sediar novamente, após 20 anos, a continuidade de um Seminário que contribuiu de forma fundamental para a construção da Política de Patrimônio Imaterial. Esse parâmetro mundial foi abordado pelo palestrante francês Laurent Lévi-Strauss, membro do Conselho da Europa Nostra e da Comissão de Ética para os Museus da Cidade de Genebra que abordou, entre outros assuntos, a evolução das discussões das Convenções internacionais e a contribuição brasileira para a construção da Convenção para Salvaguarda do Patrimônio Imaterial de 2003.
A noite seguiu com homenagens a pensadores, executores e incentivadores do Patrimônio Cultural por meio da medalha Mario de Andrade, criada pelo Iphan para materializar a gratidão com estes agentes culturais. A plateia também conheceu dois Mestre da Cultura Popular Cearense, convidados ao palco por Fabiano Piúba convidou ao Palco dois Mestres da Cultura Popular Cearense. Eles fazem parte do programa que se tornou um referencial do Ceará para o Brasil, recebendo, à época de sua criação, prêmio do Ministério da Cultura, pela qualidade e pelos efeitos da iniciativa, e que este ano foi o vencedor do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade. Com a diplomação, eles se comprometem a transferir suas técnicas e conhecimentos a alunos ou aprendizes, através de programas educativos, os quais, quando organizados diretamente pela Secretaria da Cultura do Estado, terão despesas custeadas pelo Tesouro Estadual.
O encerramento ficou por conta com a apresentação cultural dos Irmãos Aniceto, banda cabaçal que com 202 anos de tradição tem reproduzido a tradição entre gerações e ampliado o ensinamento para escolas locais.
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