Publicações
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O Tombamento de Iguape Como Patrimônio Nacional: Novas Práticas e Políticas de Preservação
Autor: Flávia Brito do Nascimento e Simone Scifoni Edição: 2015 Páginas: 13Em dezembro de 2009, o Conselho Consultivo do Iphan aprovou o tombamento do Centro Histórico de Iguape (SP), em uma decisão que trouxe novidades importantes para a política de patrimônio no Estado de São Paulo. Algumas delas são o princípio essencial da interlocução e diálogo local, a inclusão do patrimônio natural como parte integrante dos bens edificados, a construção do estudo feita de modo indissociável da educação patrimonial e o entendimento dos vestígios materiais a partir dos processos históricos e de sua sobreposição espacial. Estas foram decisões metodológicas do estudo de tombamento realizado pelas autoras do artigo como técnicas em patrimônio do Iphan - SP.
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A face popular da arquitetura do espetáculo
Autor: John Kennedy Ferreira da Luz Edição: 1 Páginas: 12Este artigo apresenta o Ecletismo como produto das dinâmicas cultural e socioeconômica experimentadas pelo Município do Cabo de Santo Agostinho em seu processo de expansão urbana. Surgido na Europa, em meio às transformações decorrentes da Revolução Industrial, o Ecletismo, movimento estético pautado na ornamentação das edificações com elementos ornamentais típicos de momentos anteriores, chega ao Brasil e difunde-se na produção da arquitetura nacional em finais do referido século, coexistindo com outras expressões arquitetônicas até meados do século XX. Lado a lado com as expressões maiores do patrimônio arquitetônico brasileiro como o Barroco e o Modernismo, também o Ecletismo vem sendo e deve ser cada vez mais reconhecido pelo Iphan como expressão patrimonial.
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Visibilidade e Ambiência do Outeiro e Convento da Penha na Baía de Vitória
Autor: Diva Maria Freire Figueiredo, Caroline Maciel Lauar e Aline Barroso Miceli Edição: 1 Páginas: 18O artigo aborda a proteção do contexto paisagístico do Outeiro e Convento da Penha, situado em Vila Velha (ES), em uma perspectiva de integração dos valores materiais e imateriais do patrimônio cultural. Explora, como estudo de caso,a experiência do Iphan, com a delimitação e normatização do entorno desse monumento e apresenta as questões relacioandas à proteção dos entornos, entre outros aspectos. Destacam-se as noções de patrimônio imaterial e paisagem cultural brasileira, além dos instrumentos específicos de sua proteção. Nesse trabalho, estão as análises feitas pelo Iphan-ES sobre os impactos de dois empreendimentos imobiliários projetados para Vitória, capital do Estado, na vizinhança do monumento, entre 2005 e 2011, a fim de evidenciar o procedimento metodológico e os critérios de proteção do seu entorno.
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A Oktoberfest catarinense: Folclore ou folklore? Patrimônio cultural brasileiro?
Autor: Márcio Vianna Edição: 2015 Páginas: 14Encerrou-se há poucos dias, com muita animação e em grande estilo, a já tradicionalíssima “Oktoberfest” de Blumenau, agora em sua versão 2015. Assim, se tradição “patrimônio” é ̶ pois a priori “patrimônio” é herança, tanto que no próprio idioma Inglês usa-se o termo “heritage” para designá-lo ̶ este é um tema que enseja interessante discussão. É o que pretende investigar o presente artigo, fazendo-o metodologicamente a partir dos conceitos do próprio IPHAN: se conceitualmente as formas de expressão dos grupos formadores da sociedade brasileira são patrimônio cultural brasileiro, segundo a Constituição de 1988, por conseguinte a Oktoberfest de Blumenau ou a renda ‘irlandesa’ de Sergipe, entre outros tantos exemplos, podem alinhar-se no conceito. Podem? O artigo analisa e confirma.