O Programa de Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural (PEP), promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) iniciou o primeiro módulo de aulas. Os alunos aprovados na seleção de 2015 estarão imersos durante o mês de maio nas disciplinas de história da arte, constituição do campo do patrimônio, memória e patrimônio, instrumentos de proteção, paisagem cultural, arqueologia, entre outras que pensam o patrimônio cultural de diversas perspectivas.

Na aula inaugural que ocorrerá no dia 10 de maio, no Palácio Gustavo Capanema na cidade do Rio de Janeiro, a presidenta do Iphan, Jurema Machado, fará a aula inicial com temática Constituição do Campo do Patrimônio. Após introdução histórica, será a preservação de uma perspectiva global, principalmente, o papel de organismos internacionais como a UNESCO e o seu sistema de governança. Além disso, está prevista a apresentação de conceitos, categorias tipologias e abordagens do patrimônio adotadas pelos sistemas e instituições internacionais.

A aula também abordará o panorama do surgimento e a constituição atual da UNESCO, a Diplomacia Cultural, e as principais convenções e mecanismos de governança internacional aplicados à preservação do patrimônio cultural.

Sobre o PEP
O programa abre seleção anual, por meio de edital público. De início, funcionava como um curso de especialização vinculado à UNESCO. Com seu desenvolvimento, em 2011, recebeu a titulação de mestrado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), tendo formado quatro turmas, nos anos anteriores. 

O perfil do curso prima pela multidisciplinaridade de áreas de formação como história, arqueologia, arquitetura, letras, ciências sociais, comunicação social, dialogando, até mesmo, com áreas como ciências contábeis e informática.

Com duração de dois anos, o PEP alia a prática profissional, que ocorre nas superintendências e escritórios técnicos do Iphan, à formação acadêmica com o desenvolvimento de pesquisas e a participação dos alunos em módulos de aulas. O corpo docente é formado por pesquisadores, técnicos do Iphan e professores universitários. Com isso, o objetivo é formar profissionais e pesquisadores que possam pensar o campo da preservação do patrimônio cultural a partir de olhar mais amplo e interdisciplinar.