Publicações
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I Seminário de Patrimônio Imaterial e Cultura Afro-brasileira
Autor: Iphan PR Edição: 2012 Páginas: 48Nesta publicação, além de apresentarmos as principais questões levantadas no Seminário, trazemos a síntese das oficinas voltadas às Religiões de Matrizes Africanas e Comunidades Quilombolas, bem como as diretrizes do Plano Estadual de Salvaguarda da Capoeira, elaboradas pelos capoeiristas paranaenses. O que deixamos aqui são rastros para continuarmos a pensar diretrizes comuns a esses bens culturais, refletindo sobre seus problemas locais em face de um panorama
de ações empreendidas nos três níveis de governo (federal, estadual e municipal). A tentativa, portanto, é de se ampliar o
horizonte de expectativas que se delineia na elaboração de políticas públicas para esses fazedores culturais. -
Narrativas Karajá
Autor: organização Eric Ferreira de Souza e Lilian Brandt Calçavara Edição: 2016 Páginas: 79Esta publicação é fruto de uma demanda apresentada pelos professores indígenas, não indígenas e líderes da Aldeia Santa Isabel do Morro por ocasião de uma visita técnica da Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional de Tocantins (IPHAN/TO) às aldeias karajá na Ilha do Bananal e áreas vizinhas (Tocantins e Mato Grosso) no ano de 2013.Foram várias as demandas apresentadas pelos indígenas para a Superintendência do IPHAN/TO, dentre elas a publicação de um material paradidático para ser usado por toda comunidade karajá da Ilha do Bananal. Um material que fosse produzido pelos próprios indígenas.
Ressaltamos que essa publicação faz parte de uma ação da salvaguarda das bonecas ritxoko. Mas, considerando que o registro do Iphan em torno das bonecas ritxoko é referente à expressão artística e cosmológica do povo karajá e aos saberes e práticas associados aos modos de fazer as bonecas, essa publicação retrata um universo maior da cultura karajá, não só as bonecas ritxoko.
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O Patrimônio Cultural da Imigração em Santa Catarina
Autor: organização Maria Regina Weissheimer Edição: 2011 Páginas: 225E ste trabalho procura apontar um dos justos motivos que o País tem para constatar a qualidade criativa e adaptativa de sua gente, base para acreditar em si e na sua capacidade de propor melhores dias aos seus cidadãos. Foi realizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em parceria com a Fundação Catarinense de Cultura, a Lei de Incentivo a Cultura do Estado de Santa Catarina e diversos municípios do estado, com a participação de suas equipes técnicas e pesquisadores contratados.
A identidade e as características culturais de cada grupamento humano são indispensáveis a um projeto atualizado e verdadeiro de desenvolvimento nacional. É o que pretende este trabalho. Apresentar ao Brasil um de seus patrimônios culturais mais singulares, derivado dos imigrantes vindos de países como Alemanha, Itália, Polônia e Ucrânia, entre vários outros. E, uma vez reconhecido, torná-lo um instrumento sócio/econômico/cultural para gerar riquezas, proporcionar trabalho, valorizar especificidades, ampliar a qualidade de vida e aperfeiçoar os parâmetros ambientais.
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Museu Casa da Hera
Autor: coordenação e textos Ely Gonçalves Edição: 1ª edição Páginas: 50As ações de proteção, restauração, conservação, manutenção, agenciamento e dinamização do Museu Casa da Hera, iniciadas em 1952 com o ato do seu tombamento como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, são agora complementadas pela edição deste Guia. Com sua ajuda poderá o visitante conhecer melhor a história de um lugar que - tão raro o fato -, mesmo fechado décadas a fio, foi zelosamente mantido, por seu guardião, Manoel da Silva Rabelo, guardando em seu interior lembranças intactas do cotidiano de uma família brasileira abasgtada da segunda metade do Oitocentos.
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Tava : lugar de referência para o povo guarani : dossiê de candidatura : Patrimônio Cultural do Mercosul
Autor: organização Beatriz Muniz Freire Edição: 2019 Páginas: 144Ao propor o reconhecimento da Tava4 como lugar de referência para o povo Guarani no âmbito do Mercosul, o Iphan dá encaminhamento a uma demanda feita pelos Guarani-Mbyá durante a realização do inventário cultural que deu suporte ao processo de registro da Tava como Patrimônio Cultural Imaterial brasileiro.
O registro da Tava Guarani tornou-se possível a partir da implementação do Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI). Instituído no ano 2000, por meio do Decreto nº 3.551/2000 (Brasil, 2000), o PNPI criou dois novos instrumentos de preservação. O Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) é uma metodologia de documentação cultural, e o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial, por sua vez, formaliza o reconhecimento de bens imateriais, mediante sua inscrição em um ou mais Livros de Registro: o Livro das Celebrações, o Livro das Formas de Expressão, o Livro dos Saberes e o Livro dos Lugares.
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Prêmio BNDES de Boas Práticas para sistemas agrícolas tradicionais - 2ª edição
Autor: organização BNDES, Iphan, Embrapa, MAPA, FAO Edição: 2021 Páginas: 55Os principais objetivos do Prêmio BNDES de Boas Práticas para Sistemas Agrícolas Tradicionais – Prêmio BNDES SAT – são reconhecer e divulgar ações exemplares que promovem a salvaguarda de bens culturais imateriais associados à agrobiodiversidade e à sociobiodiversidade presentes nos sistemas agrícolas tradicionais no Brasil, tornando visíveis experiências de agricultores familiares que se reconhecem como povos e comunidades tradicionais. São práticas passadas de geração em geração, que são ao mesmo tempo tradicionais e inovadoras, constituindo bases para uma ampliação do repertório em matéria de agricultura e de tecnologia, particularmente em face às mudanças climáticas.
Este catálogo descreve as propostas premiadas em 2020 que, mais uma vez, permitiram alcançar todas as regiões brasileiras, do Norte (3 ações premiadas) ao Sul (1 ação), do Nordeste (2 ações) ao Centro-Oeste (2 ações), bem como o Sudeste (2 ações). A diversidade de culturas e tipos de ações também é abrangente, pois as premiadas são comunidades indígenas, pescadores, agricultores e criadores que trabalham com frutas, sementes, preservam o cerrado, conservam estoques pesqueiros e manejam flores nativas - o que, mais uma vez, evidencia a riqueza étnica e cultural do Brasil.
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Paisagens caiçaras: difusão de narrativas sonoras, imagéticas e audiovisuais
Autor: organização Lia Mity Ono e Ronaldo Corrêa Edição: 2021 Páginas: 59A publicação apresenta os trabalhos que integram a primeira edição da exposição virtual Paisagens Caiçaras, fruto de uma parceria entre os cursos de Design, Luteria e Produção Cênica da UFPR e o Iphan. A mostra é constituída como um espaço de compartilhamento, apropriação e difusão de narrativas sonoras, imagéticas e audiovisuais sobre temas relacionados ao universo caiçara. Por meio das mais variadas poéticas, a exposição busca fomentar o diálogo entre diferentes atores sociais a respeito dos modos de ser, estar e viver no território caiçara (geográfico e simbólico) e das memórias dos coletivos caiçaras que habitam o Brasil, do litoral sul fluminense ao litoral norte de Santa Catarina. São trabalhos e registros produzidos por pessoas de formações heterogêneas (detentores, pesquisadores, artistas, estudantes, professores, entre outros), e que foram enviados de modo colaborativo, resultando em uma experiência sensível e plural, construída por muitas mãos, como nos mutirões.
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Trem de Histórias
Autor: edição de texto de Claudia Fonseca Edição: 2010, Museu da Pessoa e Iphan Páginas: 83O livro Um trem de histórias: registro e disseminação dos saberes e ofícios da Rede Ferroviária do Nordeste foi pensado com o intuito de deixar registrada a memória dos profissionais vinculados à ferrovia brasileira. Esta publicação apresenta, então, as relações entre os trabalhadores e a ferrovia a partir do olhar dos próprios ferroviários. Os relatos contidos nesta ampla pesquisa de História Oral permitem-nos conhecer as relações – de trabalho, sociais e culturais - estabelecidas pela ferrovia, documentando histórias e percepções únicas sobre o trabalho ferroviário em Pernambuco.
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Ofício das paneleiras de Goiabeiras: diagnóstico sociocultural
Autor: Organização: Filipe Oliveira da Silva e Rebecca Velloso de Luna Guidi Edição: 2023 Páginas: 52O objetivo desta publicação é divulgar informações produzidas por meio do diagnóstico sociocultural do Ofício das Paneleiras de Goiabeiras. Trata-se de um dos relatórios, concluídos em dezembro de 2015, gerados a partir da pesquisa de Revalidação do Registro deste bem cultural, sob coordenação da socióloga Carla Arouca Belas. A publicação visa contribuir para a difusão e atualização das informações acerca do bem registrado, tanto para o grande público de pesquisadores que enfocam temas direta ou indiretamente associados, quanto à própria comunidade detentora, à qual, por vezes, escapam os detalhes de seu próprio perfil, o que poderá lhes ser útil como ferramenta de salvaguarda.
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A festa nunca acaba
Autor: Jean Pierre e Mana Marques Rosa; ilustrações de Emilia Simon Edição: 2023 Páginas: 44O E-book, intitulado "A Festa Nunca Acaba", é um material lúdico voltado à salvaguarda do Patrimônio Imaterial que tem como tema central a Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis/GO, que é um bem cultural registrado pelo Iphan. Esta produção educativa, foi prevista no Plano de Salvaguarda deste Patrimônio Cultural do Brasil e está alinhada tanto aos eixos de difusão e valorização contidos nas políticas de salvaguarda dos bens Registrados pelo Iphan, como à potencialização da transmissão dos saberes vinculados ao universo do bem cultural em questão.A Festa do Divino Espírito Santo é uma celebração que foi disseminada pelo território brasileiro ainda no período colonial e possui variações em torno de uma estrutura básica e dos símbolos principais do ritual - as folias, a coroação do imperador e o império. Em Pirenópolis é constituída por ritos religiosos e expressões culturais, sendo uma celebração profundamente enraizada no cotidiano dos moradores daquele município e determinante dos padrões de sociabilidade local. Baseado nisso, a elaboração da publicação foi realizada a partir de uma pesquisa bibliográfica e de campo, mobilizando a participação de representantes dos detentores, na escolha dos temas que deveriam ser abordados na narrativa do material educativo.Com intuito de propiciar o acesso de crianças e jovens às informações e saberes do universo cultural da Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis/GO, o livro torna-se importante instrumento educativo, passível de ser utilizado nas escolas de nível fundamento de Pirenópolis/GO, fomentando a identificação e a sensibilização da comunidade local, quanto à importância na transmissão dos saberes associados à Festa, para garantir a sua continuidade.