Publicações
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Guia Afetivo da Cidade de Goiás
Autor: Elder Rocha Lima Edição: 2008 Páginas: 144Este Guia Afetivo da Cidade de Goiás talvez seja de difícil classificação – não é um guia turístico, ou melhor, não é somente uma indicação para o turista comum. Em primeiro lugar porque as pessoas que, de uma maneira ou de outra, estão envolvidas na sua produção têm um relacionamento com a Cidade além do usual ou necessário nesses casos. Alguns são originários dela, isto é, são naturais da Cidade e, portanto, é de se esperar o sentimento filial que transparece nas suas páginas. Outros a conhecem por razões profissionais, mas se integraram de tal maneira com o lugar que neles surgiu um sentimento de amor que os transformou de simples testemunhas em cúmplices. Essa constatação exigiu uma conduta diferente daquela de elaboração de um mero guia, frio e objetivo. Tentou-se dar ao leitor uma espécie de retrato íntimo da Cidade, pois de outra forma dominaria, em todos que nele colaboraram, um sentimento de frustração – mais do que isso, uma sensação de traição à Cidade e em especial com aqueles que lutam pela sua valorização e preservação.
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Paraty e Ilha Grande: Cultura e Biodiversidade - Patrimônio Mundial Misto
Autor: texto Candice Ballester Edição: 2019 Páginas: 46O processo de candidatura de Paraty para inscrição na lista do Patrimônio Mundial iniciou há mais de dez anos. Ao longo desse período houve um amadurecimento da proposta brasileira para o sítio, inicialmente apresentado como um bem cultural e justificado pelos testemunhos materiais do ciclo do ouro, principalmente o trecho do caminho remanescente em Paraty.
A nova proposta foi apresentada à UNESCO em janeiro de 2018, e concluída em janeiro de 2019. A candidatura que se apresenta à lista do Patrimônio Mundial é o primeiro sítio brasileiro na categoria misto, cultural e natural, de um bem seriado composto por cinco componentes que expressam os valores únicos da interação entre ambiente natural e o sistema cultural, que é o testemunho da presença humana pretérita em um território que abrange uma porção da serra do mar até a planície costeira abraçada pela Baía da Ilha Grande, contendo uma rica biodiversidade de mata atlântica e de marinha intimamente relacionada ao modo de vida tradicional das comunidades locais.
Paraty e Ilha Grande: cultura e biodiversidade traz uma proposta de estabelecer o primeiro sítio misto da América do Sul e do
Caribe que inclui populações tradicionais de diferentes etnias vivendo em seu interior e uma cidade que preserva as suas relações históricas e dinâmicas urbanas. -
Sentidos do Patrimônio: Parque Nacional Serra da Capivara Comunidade São Vitor
Autor: organização Ana Stela de Negreiros Oliveira, Nívia Paula Dias de Assis e Adonias Antonio Galvão Neto Edição: 2017 Páginas: 120Esta publicação apresenta aos leitores o território da Serra da Capivara com um enfoque muito inovador e condizente com os princípios norteadores da Educação Patrimonial. Ao trazer as narrativas dos moradores da comunidade Lagoa de São Vitor no capítulo “Memórias”, reafirma a necessidade de evidenciar a “autoridade de fala” e a multivocalidade das visões do patrimônio, mostrando que não há sentdo em produções de conhecimento sobre referências culturais que não levem em consideração a significação afetiva e de memória coletiva de quem utliza o território como espaço de vida e, portanto, como seu estimado jeito de ser e estar no mundo.
Ao mesmo tempo, acertadamente, apresenta as narrativas científicas e acadêmicas sobre o mesmo território e contempla as influências decorrentes da criação do Parque Nacional da Serra da Capivara e os contornos que o tema do patrimônio cultural adquiriu nesse contexto. É muito interessante ver, também, como essas diferentes narrativas sobre o patrimônio não são excludentes e, sim, complementares.
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Os Ceramistas Tupiguarani Vol. I - Sínteses Regionais
Autor: organização André Prous & Tania Andrade Lima Edição: 2ª edição Páginas: 197Esta obra coletiva nasceu quase de um acaso. Em 1998, estava terminando um longo ciclo de pesquisas de campo no Vale do Rio Peruaçu. Depois de trabalhar muitos anos preferencialmente sítios em abrigos, mergulhado nos vestígios deixados pelas populações mais antigas do Brasil central, analisando tecnologia lítica e arte rupestre, senti o desejo de iniciar o estudo de novos grupos, abordar um passado menos remoto, enfim, descobrir outros horizontes. Estava na hora de apresentar novos projetos de pesquisa a agências de fomento, quer ao CNPq, no Brasil, quer ao Ministère des Affaires Etrangères, na França e, desta forma, abrir uma nova frente em minha vida profissional. Foi neste momento que Alenice Baeta, minha colaboradora de longa data, encarregou-se do salvamento da área a ser inundada pela usina hidroelétrica de Aimorés, no baixo Vale do Rio Doce. As primeiras prospecções localizaram quase exclusivamente sítios tupiguarani.
(Trecho da apresentação do título, por André Prous)
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Os Ceramistas Tupiguarani Vol. II - Elementos Decorativos
Autor: organização André Prous & Tania Andrade Lima Edição: 2ª edição Páginas: 244A chamada tradição Tupiguarani foi criada pelo PRONAPA (Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas), na década de 1960, para denominar uma indústria cerâmica de populações indígenas que, ao tempo da colonização ibérica da América do Sul, viviam em numerosas aldeias, nos espaços densamente florestados da bacia do Rio da Prata, na bacia do rio São Francisco e no litoral atlântico do Brasil. Essas populações falavam, predominantemente, línguas aparentadas do tronco lingüístico Tupi-Guarani. A cerâmica que os arqueólogos denominam Tupiguarani é abundante, doméstica e utilitária. Apresenta formas, tamanhos, acabamentos de superfície e usos que respondem a um mesmo grande esquema, razões que foram usadas para juntá-la numa tradição.
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Os Ceramistas Tupiguarani Vol. III - Eixos Temáticos
Autor: organização André Prous & Tania Andrade Lima Edição: 2ª edição Páginas: 208No cenário atual da arqueologia brasileira, o tema tupiguarani tornou-se profundamente desinteressante, e uma inevitável sensação de fastio invade grande parte da nossa comunidade a sua simples menção. Investigados maciçamente a partir de uma perspectiva descritiva e classificatória, salvo as honrosas exceções que só confirmam a praxe, ele acabou completamente esvaziado, ao conseguir gerar tão somente tediosos produtos repetitivos, do tipo “se viu um, viu todos”. No entanto, trata-se na verdade de mais um fascinante tema da pré-história brasileira, empobrecido pela insistência na adoção de uma perspectiva teórica que esgotou suas possibilidades, uma vez colhidos os frutos que poderia produzir. De tal forma que, enquanto não forem construídos e testados novos modelos fundados em linhas teoricamente mais fecundas do pensamento arqueológico, será difícil reverter este quadro. Esta obra foi organizada no sentido de discutir não só o passado e o presente, mas também o futuro das investigações sobre aqueles que produziram a cerâmica tupiguarani.
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Sítio Roberto Burle Marx
Autor: organização Claudia Storino Edição: 2020 Páginas: 307O patrimônio cultural, tanto material quanto imaterial, constitui testemunho da história e da identidade de um país, além de ser um valioso ativo econômico e turístico para as cidades. No Brasil, o potencial de geração de riqueza e de externalidades é enorme: são 1.250 patrimônios tombados, entre os quais 85 centros urbanos protegidos, cada um deles com centenas de edificações, podendo-se estimar um total de mais de 5 mil imóveis protegidos. Desses patrimônios, 21 sítios históricos brasileiros obtiveram o reconhecimento máximo internacional com o título de Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
Em 2020, será a vez de o Sítio Roberto Burle Marx concorrer a esse título, como o maior e mais completo espaço dedicado à pesquisa, à difusão e à preservação do legado cultural de um dos mais importantes nomes da arquitetura e do paisagismo do Brasil. São quase 400 mil m² de área, que abrigam uma das coleções mais importantes de plantas tropicais e semitropicais do mundo, com número superior a 3.500 espécies de plantas nativas e exóticas. -
Guia Brasileiro de Sinalização Turística - 2ª edição
Autor: organização Marcelo Brito e Sérgio Paz Magalhães Edição: 2ª edição Páginas: 409A publicação da primeira edição do Guia Brasileiro de Sinalização Turística, em 2001, representou o reconhecimento do papel significativo do Patrimônio Cultural Brasileiro para o desenvolvimento das comunidades, uma vez que os sítios históricos, artísticos, naturais e arqueológicos, assim como as paisagens culturais e as heranças culturais imateriais, são um grande atrativo para o visitante. Nesse sentido, a sinalização turística adequada contribui para a difusão da cultura ao facilitar o acesso à informação sobre bens culturais e, portanto, favorece a dinamização das economias locais.
Após vinte anos desde o lançamento do guia, tornou-se imprescindível realizar uma avaliação dessa primeira experiência, observando seus resultados e os desafios de sua implementação. As orientações anteriores foram revisadas, de modo a contemplar novas demandas, tais como: o uso da tecnologia aplicada à sinalização turística, a escolha dos materiais empregados na confecção das placas, a utilização de idiomas estrangeiros e da língua local nas placas, a sinalização de bens reconhecidos como patrimônio e a acessibilidade.
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A trajetória arqueológica de Pe. João Alfredo Rohr em Santa Catarina
Autor: organização Liliane Janine Nizzola, Margareth de Lourdes Souza, Roberta Porto Marques Edição: 2021 Páginas: 224O “Pai da Arqueologia Catarinense”, como é chamado por muitos, foi padre, professor e arqueólogo, tendo deixado um grande legado para a arqueologia brasileira. No sentido de demonstrar a notoriedade de Rohr, o livro A Trajetória arqueológica de Pe. João Alfredo Rohr em Santa Catarinanos contempla com um compilado de artigos que resgatam a memória e a obra do Padre Rohr, evidenciando a sua significativa contribuição para o desenvolvimento de pesquisas e para o reconhecimento, a valorização e a preservação do patrimônio arqueológico, tendo como foco os Sambaquis de Santa Catarina.
Com essa publicação temos o imenso prazer de registrar a dedicação do Padre Rohr, ao longo de quarenta anos, demonstrando métodos e técnicas de seus trabalhos, que resultaram na identificação de inúmeros sítios e na formação de excepcional acervo arqueológico, tombado pelo estado de Santa Catarina, em 1984, e pelo Iphan, em 1986, e que ainda possibilitam o desenvolvimento de relevantes pesquisas, proporcionado novas interpretações e, sobretudo, avançando na produção e na fruição do conhecimento.
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Conjunto da Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres e do Morro da Baleia : Ilha do Mel – Paranaguá-PR
Autor: organização, Sandra Rafaela Magalhães Corrêa e Clarice Futuro Mülhbauer Edição: 2021 Páginas: 173O Plano de Conservação do Conjunto da Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres e do Morro da Baleia é o primeiro da série dos planos que foram instituídos pela Política de Patrimônio Cultural Material (Portaria IPHAN nº 375/18). Um plano de conservação tem por objetivo a definição de diretrizes de conservação relacionadas diretamente à significância cultural do bem, possibilitando clareza para sua preservação em qualquer novo uso, regime de gestão ou mudanças. Bem tombado em nível federal e estadual, além de ser um sítio arqueológico cadastrado, a Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres (FNSP) forma com o Morro da Baleia e a bateria de canhões instalada em seu topo um conjunto que se encontra sob a administração do IPHAN desde 1980. Desafios atuais relacionados a sua conservação e gestão levaram à escolha desse bem com primeiro a ter um plano de conservação, subsidiado na metodologia apresentada por James Kerr, em sua publicação “Conservation Plans”, recomendada pela UNESCO como referência para conservação dos valores e atributos dos bens reconhecidos como patrimônio cultural.